Produção da Galp cresce 10% no terceiro trimestre

Com a actividade a crescer tanto no Brasil como em Angola, a Galp Energia viu a sua produção de petróleo aumentar 10% no terceiro trimestre, face ao mesmo período do ano passado. Em relação aos três meses anteriores, este indicador caiu 4%.
Rita Faria 15 de Outubro de 2018 às 07:16

A Galp Energia aumentou a sua produção de petróleo em 10% no terceiro trimestre deste ano, face ao mesmo período do ano passado, com crescimentos tanto no Brasil como em Angola.

 

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De acordo com os dados do "trading update", revelados esta segunda-feira, 15 de Outubro, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o indicador de produção "working interest" –  a produção bruta de matéria-prima, sobretudo petróleo, que inclui todos os custos decorrentes das operações – subiu 10% entre Julho e Setembro para um total de 103,8 mil barris produzidos por dia.

 

Apesar de ter aumentado, em termos homólogos, a produção da petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva diminuiu 4% em relação ao trimestre anterior, em que a produção totalizou 108,1 mil barris por dia. Esta evolução é justificada por  manutenções programadas de unidades de produção no Brasil.

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No que respeita à produção média "net entitlement", o crescimento homólogo foi de 11% para 102,3 mil barris, enquanto em termos trimestrais também se registou uma descida de 4%.

 

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Ainda que o Brasil seja responsável pela maioria da produção (94,9 mil barris) e tenha visto a sua actividade aumentar 9%, em termos homólogos, a subida mais expressiva foi da produção em Angola, que aumentou 31% para 7,4 mil barris, depois da quebra de dois dígitos no trimestre anterior.

Este crescimento da produção da petrolífera portuguesa aconteceu num período em que a cotação média do Brent aumentou 44% face ao terceiro trimestre de 2017 para 75,2 dólares.

 

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Contrastando com a área de exploração e produção, a actividade de refinação e distribuição registou uma quebra no terceiro trimestre. Entre Julho e Setembro, as matérias-primas processadas e as vendas de produtos refinados diminuíram 7%, com a margem de refinação a recuar 21%. A quebra nas matérias-primas processadas deve-se sobretudo a trabalhos de manutenção programados na refinaria de Matosinhos.

 

Relativamente ao ramo de gás natural e energia, todos os indicadores registaram uma melhoria em relação ao terceiro trimestre de 2017.

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As vendas totais de gás natural ou gás natural liquefeito cresceram 18% enquanto as vendas a clientes directos subiram 13%. Já as vendas no mercado internacional ("trading") aumentaram 26%.

 

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No comunicado, a Galp sublinha que os dados divulgados esta segunda-feira estão sujeitos a alterações, podendo diferir dos resultados trimestrais que serão apresentados no próximo dia 29 de Outubro, antes da abertura do mercado.

(Notícia actualizada às 07:26)

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