Indústria de urnas funerárias faliu e deixou o Fisco “a arder”
Os negócios ligados à morte também morrem. A Gab - Indústria de Urnas Funerárias, Lda, de Ponte de Sor, aderiu ao Processo Especial de Revitalização em maio de 2015, com dívidas de mais de 386 mil euros, com o Fisco a surgir à cabeça da lista de credores, tendo a haver 171 mil euros, ou seja, quase metade do total, seguido do Banco Popular (entretanto comprado pelo Santander) com 160 mil euros.
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A Gab ainda viu o seu plano de recuperação ser aprovado pelos credores, mas eis que, quatro anos depois, apresentou-se à insolvência em julho passado, tendo recentemente sido assinada a sua certidão de óbito.
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Agora foi colocada no circuito dos leilões, estando a decorrer um, por negociação particular, em que o bem mais valioso é o imóvel onde laborava - instalado num terreno com mais de três mil metros quadrados, tendo uma área de construção de mil, foi colocado à venda por um valor mínimo de pouco mais de 143 mil euros.
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Dos ativos móveis, destaque para um lote composto por 80 urnas em madeiras diversas, que tem como preço mínimo oito mil euros.
No ano passado, morreram em Portugal 113 mil pessoas (um média de 310 por dia). As cerca de 1.380 agências funerárias existentes no país faturaram em 2018 perto de 240 milhões de euros, dos quais 117 milhões foram pagos pela Segurança Social, através do subsídio por morte.
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