Estratégia do Facebook para a realidade aumentada começa nos telemóveis
Em vez de esperar pelos óculos de realidade aumentada, Mark Zuckerberg vai arrancar com este projecto no Facebook com recurso às câmaras fotográficas dos smarphones. O CEO da rede social anunciou a novidade esta terça-feira, na conferência de programadores da tecnológica – que recebe o nome de F8 –, que decorreu em San Jose, Califórnia.
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As pessoas poderão usar os seus telemóveis para disputarem jogos virtualmente em mesas de café, justapor e comparar em vídeo as estatísticas sobre o desempenho diário no jogging, deixar um lembrete virtual no frigorífico e muito mais, afirmou Zuckerberg, citado pela Bloomberg.
É uma evolução do tipo de tecnologia em que a Snap Inc. foi pioneira, ao permitir que as pessoas transformem os seus rostos em personagens divertidas, ‘fingindo’ serem bonecos ou fazendo de conta que estão a ‘vomitar arco-íris’, sublinha a agência noticiosa.
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"Apesar de termos sido um pouco lentos a acrescentar câmaras às nossas aplicações, estou confiante que iremos fazer avançar a realidade aumentada", disse Zuckerberg. "Por mais disparatados que estes efeitos possam parecer, eles são na verdade bastante importantes, porque nos permitem partilhar diariamente aquilo que é importante para nós", acrescentou.
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O CEO do Facebook vê a realidade virtual e a realidade aumentada como a próxima fase da comunicação tecnológica.
A realidade virtual mergulha inteiramente os utilizadores num mundo artificial e tem sido mais activamente usada nos jogos, sublinha a Bloomberg. Alguns analistas vêem-na como um nicho em vez de uma potencial tecnologia das massas.
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O Facebook pagou dois mil milhões de dólares em 2014 pela Oculus, uma empresa que produz óculos e câmaras de realidade virtual. Outras empresas, como a Microsoft, Google e Apple, estão também a mergulhar mais intensamente neste sector.
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