AR rejeita propostas de PCP e BE para definição de veículos por contingentes municipais
A definição de contingentes foi rejeitada por PSD, PS e CDS-PP durante a votação na especialidade, na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas da Assembleia da República, da proposta de lei do Governo, dos projectos de lei de PSD e BE, bem como das propostas de alteração apresentadas por PCP, PS, CDS-PP e PSD.
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A prestação do serviço pode ser remunerada pela aplicação de uma ou mais tarifas à distância percorrida e/ou ao tempo despendido no transporte ou pela aplicação de um preço fixo determinado antes da contratação do serviço, aprovaram ainda os deputados.
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"Os valores das tarifas são fixados livremente entre as partes (...)", lê-se noutro artigo aprovado na quarta-feira, sendo que "os prestadores de serviços podem aplicar uma tarifa dinâmica".
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O pagamento do transporte tem de ser processado e registado através da plataforma electrónica de reserva, não sendo assim possível pagar em numerário ou através de cartão na viatura, tal como já acontece actualmente.
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Uma das propostas aprovada por unanimidade, da autoria do CDS-PP, diz respeito aos passageiros com mobilidade reduzida: as plataformas são obrigadas a ter na sua frota veículos com capacidade para o transporte deste tipo de passageiros, bem como dos seus meios de locomoção.
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A lei determina ainda que o tempo de espera para estes passageiros tem de ser inferior a 15 minutos, podendo em situações "excepcionais e justificáveis" chegar a 30 minutos.
A fiscalização do cumprimento da lei ficará a cargo do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, Autoridade para as Condições do Trabalho, Instituto da Segurança Social, GNR, PSP, Autoridade Tributária e Comissão Nacional de Protecção de Dados.
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O texto final da lei ainda terá de ser submetido ao plenário da Assembleia da República para votação final global.
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A proposta do Governo para regulamentar a actividade de plataformas como a Uber, Cabify, Taxify e Chofer deu entrada em Janeiro de 2017 no parlamento e foi discutida a 17 de Março desse ano em plenário, tendo baixado à comissão para debate na especialidade sem votação.
A votação na especialidade foi adiada duas vezes potestativamente nas últimas três semanas, primeiro pelo PS, a 22 de Fevereiro, para alcançar "consensos", e depois pelo PCP, com o apoio de BE e PAN, a 8 de Março, por forma a permitir analisar com mais tempo as propostas que PSD e PS entregaram no início dessa reunião, após "48 horas" de "diálogo".
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