Trabalhadores da TAP estão contra a greve dos pilotos

Os funcionários do grupo de aviação marcaram uma marcha silenciosa para esta quarta-feira, contra a "atitude insensata e egoísta" dos pilotos. O que está em causa não é só o futuro da TAP, mas também o deles, dizem.
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Miguel Baltazar/Negócios
Wilson Ledo e Bruno Simões e Maria João Babo 28 de Abril de 2015 às 12:38

Os funcionários do Grupo TAP estão contra a greve de 10 dias marcada pelo Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC).

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Por isso mesmo, marcaram para esta quarta-feira, 29 de Abril, uma marcha silenciosa e uma concentração junto ao Terminal de Tripulações da TAP no Aeroporto de Lisboa. A iniciativa arranca às 12h30 e prolonga-se por meia hora.

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"Não queremos ser apenas danos colaterais da vossa insensata teimosia", afirma o funcionário da TAP Fernando Santos numa convocatória interna a que o Negócios teve acesso. Na base da marcha está a "atitude insensata e egoísta" dos pilotos, que convocaram uma greve de 10 dias a partir de 1 de Maio.

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"É muito importante que o Sindicato dos Pilotos [SPAC] perceba que existem rostos para além do seu pequeno mundo, que estão em completo desacordo com tamanha insensatez", acrescenta.

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Os trabalhadores alertam que a paralisação não está a colocar apenas em causa o futuro da TAP – com prejuízos estimados de 70 milhões de euros – mas também as famílias dos 10.800 funcionários do grupo. "Existe empresa para além de vós", recorda ao SPAC.

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Caso a greve avance, os trabalhadores do grupo TAP ponderam um outro movimento de contestação no Aeroporto de Lisboa, para a qual convidarão todos os portugueses.

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Quanto à contestação dos pilotos face ao acordo de empresa, os restantes trabalhadores da TAP apontam o rumo: "Sigam as vias judiciais, mas não hipotequem o futuro da empresa nem dos seus trabalhadores".

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