Governo autoriza passagem do Casino de Tróia para novos donos

A concessão do casino, ao abrigo da lei do jogo, obriga à necessidade de o Governo autorizar a venda da Grano Salis. A operação faz parte de um negócio mais amplo entre a Amorim Turismo e a Oxy Capital.
Wilson Ledo 30 de Abril de 2015 às 16:16

O Governo aprovou esta quinta-feira, 30 de Abril, a venda da Grano Salis, empresa que detém a concessão do Casino de Tróia. A decisão foi tomada em sede de Conselho de Ministros.

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"A lei do jogo impõe que o Estado tenha de autorizar a passagem de maioritário para minoritário da Amorim Turismo", explica Jorge Armindo, presidente da Amorim Turismo, ao Negócios.

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A mudança no que respeita à concessão do casino em Tróia integra-se numa operação mais ampla, fechada em Novembro de 2014 com a Oxy Capital, através do Fundo Aquarius.

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A Oxy Capital fechou um acordo com a Amorim Turismo para adquirir 75% das "’sub-holdings’ do grupo que controlam os três hotéis bem como o Casino de Tróia. A empresa de Jorge Amorim mantém a gestão dos mesmos.

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A operação passou pela avaliação da Autoridade da Concorrência. "Neste momento, o negócio com a Oxy Capital está completamente fechado", garante o gestor, sem querer adiantar os valores envolvidos no mesmo.

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A Amorim Turismo investiu 156 milhões de euros em todo o projecto de Tróia, que inclui um hotel com 236 quartos, um centro de congressos e um centro de espectáculos para mil pessoas, além do casino.

 

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A inauguração do casino teve lugar em 2011, altura em que Jorge Armindo previa facturar no primeiro ano um total de 10 milhões de euros.

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