Sell-off de setembro nas bolsas "trama" fundo soberano da Noruega
O Fundo Soberano da Noruega quase não teve ganhos no terceiro trimestre do ano. O fundo de pensões -- que tem maioritariamente exposição ao mercado acionista -- registou um retorno de apenas 0,1% (equivalente a cerca de 31 mil milhões de coroa norueguesas). Apesar dos ganhos dos investimentos em imobiliário, as ações acabaram por penalizar.
"O mercado acionista continuou a fortalecer em agosto, antes de cair ligeiramente na segunda metade do trimestre", explica Trond Grande, vice-diretor executivo do Norges Bank Investment Management, em comunicado. Setembro foi um mês difícil para as bolsas, com o norte-americano S&P 500 a registar o pior mês desde o início da pandemia.
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Receios sobre a situação pandémica e eventual impacto nas economias, a aceleração da inflação e a crise do Evergrande atiraram as bolsas ao chão e penalizaram o retorno do maior fundo soberano do mundo. "No entanto, o fundo conseguiu de alguma forma retornos superiores ao mercado, particularmente nos nossos investimentos em ações", aponta, sublinhando que o diferencial foi de 0,25 pontos percentuais.
As ações representam 71,5% da carteira e tiveram um desempenho negativo em 0,1% no terceiro trimestre, determinando assim a fraca rendibilidade do fundo. As obrigações (25,9% do total) renderam 0,1%, enquanto o imobiliário não cotado deu o maior ganho: de 3,6%. Este segmento representa 2,5% dos ativos. Há ainda 0,1% em investimentos de infraestruturas não cotados. A par dos ganhos e perdas dos investimentos em carteira, o retorno também foi influenciado (positivamente) pela depreciação da coroa norueguesa face aos pares internacionais. "Os movimentos da moeda contribuíram para um aumento do valor do fundo em 22 mil milhões de coroas", refere ainda. O fundo fechou o terceiro semestre com 11.674 mil milhões de coroas norueguesas (cerca de 1,4 biliões de dólares).
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As ações representam 71,5% da carteira e tiveram um desempenho negativo em 0,1% no terceiro trimestre, determinando assim a fraca rendibilidade do fundo. As obrigações (25,9% do total) renderam 0,1%, enquanto o imobiliário não cotado deu o maior ganho: de 3,6%. Este segmento representa 2,5% dos ativos. Há ainda 0,1% em investimentos de infraestruturas não cotados.
A par dos ganhos e perdas dos investimentos em carteira, o retorno também foi influenciado (positivamente) pela depreciação da coroa norueguesa face aos pares internacionais. "Os movimentos da moeda contribuíram para um aumento do valor do fundo em 22 mil milhões de coroas", refere ainda. O fundo fechou o terceiro semestre com 11.674 mil milhões de coroas norueguesas (cerca de 1,4 biliões de dólares).
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