Acções da Petrobras afundam mais de 14% na Bolsa de São Paulo
As acções preferenciais da Petrobras encerraram a sessão de segunda-feira com uma queda de 14,60% no decurso da sessão de títulos, enquanto as ordinárias desceram 14,38%, e o índice de referência Ibovesba cedia 4,49%.
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Na quinta-feira passada, uma primeira baixa de 10% dos preços do gasóleo, anunciada pela própria petrolífera brasileira para tentar garantir o fim da greve dos camionistas tinha já provocado uma queda de 14% dos seus títulos na bolsa.
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O presidente brasileiro, Michel Temer, anunciou no domingo uma redução de 46 cêntimos de real do preço do litro do gasóleo, que estava congelado por um período de dois meses.
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Após o final deste prazo, os preços apenas serão reajustados mensalmente, e não diariamente, um dos motivos que implicou o início da paralisação.
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O analista Raymundo Magliano Neto, citado pela agência noticiosa France-Presse, considerou que o "mercado exagerou um pouco" na sua reacção e aguarda para terça-feira uma subida das acções da empresa petrolífera.
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O ministro das Finanças, Eduardo Guardia, afirmou na manhã de segunda-feira que a medida anunciada na véspera "não vai causar qualquer prejuízo" à Petrobras. "Não se trata de um congelamento dos preços, mas apenas de uma mudança da periodicidade" das suas variações, sublinhou.
No final de 2016 a Petrobras começou a alinhar os seus preços com os fixados pelo mercado internacional, com variações diárias, uma estratégia motivada pelo vasto escândalo de corrupção que atingiu a empresa.
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No entanto, a companhia confronta-se com novos problemas, após a ameaça de greve de 72 horas, a partir de quarta-feira, de um sindicato petrolífero.
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