Coronavírus não impede novo recorde do Nasdaq
O Dow Jones encerrou a ceder 0,06% para 29.167,65 pontos, depois de estabelecer na passada sexta-feira o valor mais alto de sempre, nos 29.373,62 pontos.
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Em contrapartida, o Standard & Poor’s 500 avançou 0,11% para 3.325,54 pontos, após ter fixado no dia 17 de janeiro um novo recorde muito perto desse nível, nos 3.329,88 pontos.
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Também o tecnológico Nasdaq Composite fechou em alta, a somar 0,20% para 9.402,48 pontos. Durante a sessão estabeleceu um novo máximo histórico, nos 9.409,20 pontos.
Os principais índices bolsistas dos EUA voltaram assim a oscilar entre subidas e descidas mas as tecnológicas ajudaram grandemente a compensar as perdas das fabricantes de bens de consumo – o suficiente para darem novos recordes ao Nasdaq.
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A travar o ímpeto dos investidores tem estado o receio de que a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) causada por um coronavírus que surgiu na cidade de Wuhan, na China, se possa alastrar a todo o mundo.
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A pneumonia viral, que já causou 17 mortos e 571 infetados, segundo a Comissão Nacional de Saúde chinesa, já chegou aos Estados Unidos e o receio de que se possa alastrar a outros continentes e penalizar o crescimento mundial está a gerar preocupação nos mercados. Esta quinta-feira foi avançada a possibilidade de já haver um caso na Escócia.
De forma a evitar o contágio, as autoridades chinesas ordenaram a suspensão das viagens aéreas e ferroviárias a partir de Wuhan, onde vivem 11 milhões de cidadãos. Nos aeroportos de outros países do mundo estão a ser tomadas medidas de prevenção e os passageiros provenientes da China estão a ser alvo de triagem.
Este facto prejudicou a prestação do setor do turismo. Também as empresas que operam nos produtos de luxo têm estado a ser penalizadas devido ao receio de que o vírus contenha os gastos numa altura que costuma ser de grandes compras (Novo Ano Chinês, que começa este sábado, 25 de janeiro).
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As cotadas da energia também tiveram um desempenho generalizadamente negativo, penalizadas pela queda das cotações do petróleo.
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As cotações do "ouro negro" negociaram em mínimos de dois meses nos principais mercados internacionais, devido aos receios de que o vírus mortal proveniente da China possa penalizar a procura. Também o forte aumento dos stocks de gasolina nos Estados Unidos, para máximos de sempre, contribuiu para a queda de mais de 2% da matéria-prima
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