Pharol sobe 7% e recupera das fortes quedas recentes

Pela primeira vez em quatro sessões, as acções da Pharol estão em terreno positivo, aliviando um pouco das fortes quedas recentes. Títulos da empresa liderada por Palha da Silva sobem mais de 7%.
Pharol Palha da Silva
Pedro Elias/Negócios
Ana Laranjeiro e David Santiago 29 de Novembro de 2017 às 09:16

Depois de acumularem uma desvalorização superior a 20% nas últimas três sessões, as acções da Pharol regressaram esta quarta-feira, 29 de Novembro, aos ganhos. Os títulos da empresa liderada por Palha da Silva (na foto) avançam 7,32% - a maior valorização da manhã – para 30,8 cêntimos. Em menos de uma hora de negociação, já trocaram de mãos mais de dois milhões de acções, o que está, para já, abaixo da média diária dos últimos seis meses (que é de 5,5 milhões de acções).

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Com a recuperação que está a registar na actual sessão, a Pharol acumula um ganho desde o início do ano de 43,96%. A capitalização bolsista da antiga PT SGPS supera os 267 milhões de euros.

A empresa liderada por Palha da Silva esteve a ser pressionada pelo plano de recuperação judicial da Oi, operadora brasileira detida em cerca de 27% pela cotada portuguesa. O processo em causa já sofreu vários revezes.

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Na noite desta segunda-feira, o regulador do mercado de telecomunicações do Brasil (Anatel) exigiu a suspensão do plano de recuperação acordado entre a Oi e os respectivos credores.  

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No entender da Anatel persistem questões no plano que podem ser "ruinosas" para a operadora de telecomunicações, o que levou o regulador brasileiro a ordenar que a Oi não prossiga com a proposta para acordo com credores que foi recentemente anunciada.

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Entretanto, também a demissão do presidente executivo da Oi agravou a instabilidade na operadora. Marco Schroeder justificou a saída com o facto de não poder continuar a trabalhar com a restante administração da empresa, destacando ainda a frustração com a lentidão do governo brasileiro em apoiar a operadora. Schroeder foi substituído por Eurico Teles Neto.

 

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Ainda na edição desta quarta-feira, o Negócios escreve que o clima de incerteza na Oi pode atrasar aprovação do plano de recuperação judicial. Depois da demissão do presidente executivo, o regulador brasileiro mandou travar a assinatura do acordo para credores da Oi por poder ser "ruinoso" aos interesses da empresa. A incerteza em relação à aprovação do plano na próxima semana voltou a pairar.

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