Pharol sobe 7% e recupera das fortes quedas recentes
Depois de acumularem uma desvalorização superior a 20% nas últimas três sessões, as acções da Pharol regressaram esta quarta-feira, 29 de Novembro, aos ganhos. Os títulos da empresa liderada por Palha da Silva (na foto) avançam 7,32% - a maior valorização da manhã – para 30,8 cêntimos. Em menos de uma hora de negociação, já trocaram de mãos mais de dois milhões de acções, o que está, para já, abaixo da média diária dos últimos seis meses (que é de 5,5 milhões de acções).
PUB
Com a recuperação que está a registar na actual sessão, a Pharol acumula um ganho desde o início do ano de 43,96%. A capitalização bolsista da antiga PT SGPS supera os 267 milhões de euros.
A empresa liderada por Palha da Silva esteve a ser pressionada pelo plano de recuperação judicial da Oi, operadora brasileira detida em cerca de 27% pela cotada portuguesa. O processo em causa já sofreu vários revezes.
PUB
Na noite desta segunda-feira, o regulador do mercado de telecomunicações do Brasil (Anatel) exigiu a suspensão do plano de recuperação acordado entre a Oi e os respectivos credores.
PUB
No entender da Anatel persistem questões no plano que podem ser "ruinosas" para a operadora de telecomunicações, o que levou o regulador brasileiro a ordenar que a Oi não prossiga com a proposta para acordo com credores que foi recentemente anunciada.
PUB
Entretanto, também a demissão do presidente executivo da Oi agravou a instabilidade na operadora. Marco Schroeder justificou a saída com o facto de não poder continuar a trabalhar com a restante administração da empresa, destacando ainda a frustração com a lentidão do governo brasileiro em apoiar a operadora. Schroeder foi substituído por Eurico Teles Neto.
PUB
Ainda na edição desta quarta-feira, o Negócios escreve que o clima de incerteza na Oi pode atrasar aprovação do plano de recuperação judicial. Depois da demissão do presidente executivo, o regulador brasileiro mandou travar a assinatura do acordo para credores da Oi por poder ser "ruinoso" aos interesses da empresa. A incerteza em relação à aprovação do plano na próxima semana voltou a pairar.
Mais lidas
O Negócios recomenda