Revés para Trump deixa Wall Street em queda ligeira
As bolsas norte-americanas fecharam a sessão em terreno negativo, invertendo dos ganhos registados durante grande parte da sessão, com o adiamento da votação sobre a reforma ao sistema de saúde dos Estados Unidos a pesar na confiança dos investidores.
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O Dow Jones desvalorizou 0,02% para 20.656,58 pontos, o S&P500 recuou 0,11% para 2.345,96 pontos e o Nasdaq cedeu 0,07% para 5.817,69 pontos.
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Donald Trump sofreu esta quinta-feira um novo revés, depois de não ter garantido o apoio necessário junto dos congressistas republicanos à prometida reforma ao sistema de saúde dos Estados Unidos, um plano já apelidado de "Trumpcare".
Prevista para esta quinta-feira, 23 de Março, a votação da revogação e consequente substituição do Obamacare foi adiada devido à dificuldade do Partido Republicano em assegurar os apoios necessários à sua aprovação, em especial devido às reticências apresentadas pelos congressistas da ala mais conservadora do partido.
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Uma situação que está a pressionar em baixa a confiança dos investidores na capacidade de Donald Trump conseguir implementar as medidas que prometeu na campanha, já que não está a ter o apoio dos republicanos.
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O que pode colocar em causa o objectivo de Trump cortar os impostos de forma agressiva para as empresas e aumentar os gastos públicos em infra-estruturas. Promessas que provocaram fortes ganhos em Wall Street desde a tomada de posse de Trump.
Entre as cotadas que mais pressionaram Wall Street, destacou-se a Alphabet. A dona da Google cedeu 1,19% pressionada por um crescente número de empresas que está a deixar de colocar publicidade nos vídeos do YouTube. Em sentido inverso a Five Below disparou mais de 10% depois da retalhista ter anunciado resultados que superaram as estimativas.
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