Tesla dispara 10% à boleia de tarifas menos agressivas. Ações mais baratas atraem investidores
As palavras de Elon Musk fizeram-se ouvir. Na passada quinta-feira, o CEO da Tesla pediu aos investidores para que não vendessem os títulos da fabricante de veículos elétricos, já que prevê que a empresa tenha um ano "brilhante". Assim, neste arranque de semana, as ações da Tesla estão a disparar mais de 10% para 275,77 dólares e tocam máximos de 6 de março.
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A subida poderá ser ainda justificada com a flexibilização da próxima onda de tarifas impostas pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, a serem anunciadas a 2 de abril. O setor automóvel poderá estar fora da "lista negra" de setores a serem visados, o que está a acelerar o otimismo no setor - apesar de nenhuma decisão ser, para já, oficial.
Trump tinha ameaçado o setor com tarifas de 25% sobre todos os veículos importados antes de ter recuado após pressão da General Motors, da Stellantis e da Ford.
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Um cenário de tarifas recíprocas menos agressivas levaram Wall Street a uma onda de otimismo esta segunda-feira, muito à boleia das "big tech", que continuam em alta e a impulsionar a empresa. Na abertura dos mercados, a Tesla subia já mais de 5%.
Os investidores estão também a aproveitar a desvalorização da Tesla para comprar ações a um preço mais acessível. A empresa liderada por Musk chegou a valer 1,5 biliões de dólares em dezembro, após a eleição de Donald Trump, mas desde então já desvalorizou 34%.
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A crescente concorrência e a quebra nas vendas, aliada às preocupações quanto ao envolvimento político do CEO na Casa Branca, destoaram o "rally" de otimismo sobre a fabricante.
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Desde as eleições, a Tesla perdeu já 700 mil milhões de dólares em capitalização de mercado, já que fechou na sexta-feira passada abaixo da marca dos 800 mil milhões.
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