Wall Street cede perante endurecimento da Fed
Os principais índices de Wall Street terminaram a sessão em terreno negativo, uma vez mais com o posicionamento da Reserva Federal norte-americana a convidar à prudência dos investidores.
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O índice industrial Dow Jones fechou a ceder 0,42% para 34.496,51 pontos e o Standard & Poor’s 500 encerrou a recuar 0,97% para 4.481,15 pontos.
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Já o tecnológico Nasdaq Composite desceu 2,22% para 13.888,82 pontos.
Hoje foram divulgadas as atas da última reunião da Fed, realizada nos dias 15 e 16 de março – quando o banco central iniciou a subida dos juros diretores, prevendo novos aumentos nas seis reuniões que ainda restam este ano.
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Nessa mesma reunião, o presidente da Fed, Jerome Powell, aludiu também ao balanço do banco central, tendo sublinhado que era altura de começar a reduzir os ativos comprados no âmbito dos estímulos à economia no período pandémico – e nos dois últimos dias mais dois membros da Fed discursaram no mesmo sentido.
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Segundo as atas da reunião, os membros do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC) da Fed apontam para que a instituição comece a reduzir o volumoso número de obrigações que detém no seu balanço, a um ritmo máximo de 95 mil milhões de dólares (86,7 mil milhões de euros) por mês, endurecendo assim ainda mais o seu posicionamento de combate à inflação.
Espera-se que o FOMC aprove esta redução do seu balanço na próxima reunião de política monetária, agendada para os dias 3 e 4 de maio.
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As atas também referem que "muitos" responsáveis da Fed teriam preferido aumentar os juros diretores em 50 pontos base.
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Estes dois dados – redução do balanço e vontade de subir as taxas de juro de forma mais acentuada – levaram a que os investidores optassem uma vez mais pela prudência.
Entre os setores mais penalizados esteve o das tecnológicas – que se endividaram fortemente nos últimos dois anos, devido às baixas taxas de juro.
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