Wall Street de novo em forte queda. Há sete sextas-feiras que negoceia no vermelho
O Dow Jones segue a perder 2,77% para 25.398,83 pontos - ou 722,45 pontos, depois de ontem já ter caído 969 pontos. O S&P500 recua 2,68% para 2.943,01 pontos.
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O tecnológico Nasdaq Composite acompanha o movimento de queda, a ceder 2,66% para 8.506,33 pontos.
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As praças de Wall Street continuam assim em terreno negativo, à conta da forte volatilidade, decorrente da rápida e ampla propagação do coronavírus – cujo impacto na atividade económica mundial cresce de dia para dia.
Esta é a semana mais volátil de Wall Street desde que a agência de notação financeira Standard & Poor’s cortou o rating soberano dos Estados Unidos, em agosto de 2011.
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E isto apesar de o Congresso norte-americano ter ontem aprovado um pacote orçamental de emergência, no valor de 7,88 mil milhões de dólares, destinado a conter a propagação do novo vírus oriundo da China.
Nem os bons dados do emprego de janeiro - o maior número de contratações desde maio de 2018, com mais 273.000 empregos, acima do esperado - divulgados hoje animaram o sentimento dos investidores.
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O Covid-19 já levou muitos países a criarem pacotes com verbas para lidar com esta epidemia, mas os efeitos na economia são cada vez maiores e os investidores estão bastante nervosos – preferindo apostar em ativos considerados mais seguros, como o ouro e a dívida, e fugir das ações.
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Os juros das obrigações norte-americanas do Tesouro a 10 anos seguem em mínimos históricos.
A nível global já foram eclipsados 9 biliões de dólares das bolsas nestas duas semanas de quedas acentuadas nos mercados (sem ter ainda em conta o desempenho de hoje). Nos EUA, esta é a sétima sexta-feira consecutiva em baixa – naquela que é a mais longa série dos últimos 14 anos de sextas-feiras em queda.
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Em períodos de turbulência nos mercados, as sextas-feiras são por norma mais negativas uma vez que os investidores temem ficar expostos aos acontecimentos do fim-de-semana.
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