Taxas implícitas em queda há dois anos
As taxas de juro implícitas vêm a recuar há vários meses consecutivos, renovando paralelamente mínimos históricos. E a verdade é que voltou a cair em Julho, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, ao passar de 1,089% para 1,066%, um novo mínimo histórico. Uma redução de 0,023 pontos percentuais, que surge no mês em que este indicador assinala dois anos de quedas sucessivas.
PUB
"A taxa de juro implícita no crédito à habitação passou de 1,089% em Junho para 1,066% em Julho", refere o INE em comunicado. Já no que toca aos contratos celebrados nos últimos três meses, o instituto liderado por Alda Carvalho revela que "a taxa de juro implícita foi 2,044%, inferior em 0,013 pontos" ao registado em Junho.
Esta redução foi registada em todas as rúbricas, mas "no destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no crédito à habitação, a taxa de juro implícita no conjunto de contratos fixou-se em 1,079%, 0,022 pontos abaixo do valor observado em Junho". No que toca aos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa manteve-se inalterada em 2,024%.
PUB
Já o valor médio da prestação vencida, depois de dois meses inalterado, voltou a cair em Julho, desta feita de 238 para 237 euros. Uma redução que o INE explica como tendo "origem na componente juros". Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, este valor médio caiu também em um euro para 307 euros. Por fim, o montante de capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação aumentou em 20 euros para 51.778 euros.
Saber mais sobre...
Saber mais taxas de juro implícitas taxas de juro crédito à habitação casas INE amortização capital em dívida crédito mercadosMais lidas
O Negócios recomenda