Produtores de petróleo reafirmam corte na produção após acusações dos EUA
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O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, afirmou na passada quinta-feira que "mais do que um" membro da OPEP foi coagido pela Arábia Saudita a votar, criticando o corte por contribuir para um aumento das receitas da Rússia e consequente diminuição da eficácia das sanções.
Vários países rejeitam, no entanto, a acusação. É o caso do Iraque, o segundo maior exportador da OPEP, sublinhou que a decisão teve por base indicadores económicos e foi tomada por unanimidade, num comunicado citado pela Reuters.
"Há total consenso entre os países da OPEP+ de que a melhor abordagem para lidar com as condições do mercado petrolífero durante o atual período de incerteza e falta de clareza é uma abordagem preventiva que apoie a estabilidade do mercado e dê uma orientação necessária para o futuro", refere o comunicado da petrolífera estatal iraquiana SOMO.
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Da mesma forma, também o Omã e o Bahrein disseram em declarações separadas que a OPEP+ foi unânime na decidisão sobre a redução de 2 milhões de barris por dia. O ministro da Energia da Argélia classificou a decisão tomada a 5 de outubro como "histórica".
O corte acontece apesar do aperto no mercado de petróleo com os "stocks" nas principais economias níveis reduzidos. Ainda assim, os analistas consideraram que a a redução poderia ajudar a atrair investidores e, assim, a combater a recente volatilidade.
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