Crude sobe com maior corte à produção de Riade. Incerteza no Brexit atira libra para pior ciclo em 10 meses
Mercados em números
PSI-20 cresce 0,07% para 5.184,89 pontos
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Stoxx600 valoriza 0,41% para 372,10 pontos
Nikkei subiu 0,47% para 21.125,09 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal sobe 0,7 pontos base para 1,356%
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Euro aprecia 0,08% para 1,1244 dólares
Petróleo valoriza 0,96% para 66,37 dólares por barril em Londres
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Bolsa recuperam de semana negra
As principais bolsas europeias arrancaram a semana a transacionar em terreno positivo, recuperando assim parcialmente das quedas registadas na última semana, a pior para as bolsas mundiais em 2019.
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Após três quedas consecutivas, o índice de referência europeu Stoxx600 sobe 0,41% para 372,10 pontos, sobretudo animado pelas subidas registadas nos setores das matérias-primas e da banca.
Já o lisboeta PSI-20 sobe ligeiros 0,07% para 5.184,89 pontos, interrompendo um ciclo de dois dias seguidos no vermelho e apoiado nos ganhos do BCP (+0,53% para 0,2287 euros) e da EDP (+0,65% para 3,251 euros), isto depois de ontem a elétrica liderada por António Mexia ter revelado a intenção de alienar ativos detidos em Portugal para reforçar a aposta nas energias renováveis.
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Libra desvaloriza pelo oitavo dia. Pior série em 10 meses
O destaque nos mercados cambiais esta segunda-feira, 11 de março, vai para a libra, que deprecia contra o dólar pela oitava sessão consecutiva, o mais longo ciclo em 10 meses. A libra negoceia assim em mínimos de 19 de fevereiro relativamente à moeda norte-americana.
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A queda da divisa britânica acontece no início de uma semana que promete ser decisiva para o Brexit, começando já esta terça-feira com nova votação ao acordo de saída da União Europeia que foi rejeitado. Até ao momento, as negociações entre Londres e Bruxelas não permitiram superar o impasse em torno da questão relativa ao backstop para a fronteira irlandesa.
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Já o euro sobe pela segunda sessão face ao dólar, estando nesta altura a apreciar ténues 0,08% para 1,1244 dólares.
Juros na Zona Euro em alta ligeira
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Os juros das dívidas públicas dos países da moeda única seguem em alta moderada, com os investidores a avaliarem ainda o impacto das posições anunciadas pelo Banco Central Europeu e pela Reserva Federal.
Depois de cortar as previsões para o crescimento na Zona Euro, o líder do BCE, Mario Draghi, anunciou um novo programa de financiamento para a banca europeia destinado a combater os sinais de arrefecimento económico. Já o líder da Fed, Jerome Powell, reiterou que o banco central americano não terá pressa em voltar a subir os juros no âmbito da normalização da política monetária.
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A taxa de juro associada às obrigações portuguesas a 10 anos sobe 0,7 pontos base para 1,356%, afastando-se pelo segundo dia do mínimo histórico registado na quinta-feira. Também a subir pela segunda sessão estão as taxas de juro correspondentes aos títulos soberanos de Itália (+2,1 pontos base para 2,526%) e da Espanha (+11,2 pontos base para 1,163%).
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Os juros da dívida espanhola avançam numa fase de crescente incerteza no país que realiza novas eleições gerais a 14 de abril. Esta segunda-feira foi revelada uma nova sondagem que atribui a vitória ao PSOE, mas sem maioria. Espanha arrisca novo cenário de bloqueio político dado ser possível que nem o bloco da esquerda nem o da direita consigam alcançar a maioria absoluta.
Nota ainda para a "yield" associada às "bunds" germânicas com maturidade a 10 anos que segue inalterada nos 0,069%.
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Petróleo valoriza 1% com Riade a acentuar corte à produção
O preço do petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais, com o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e utilizado como valor de referência para as importações nacionais, a somar 0,96% para 66,37 dólares por barril, e o West Texas Intermediate (WTI), que é transacionado em Nova Iorque, a subir 1,02% para 56,64 dólares.
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A justificar a valorização do crude está a intenção da Arábia Saudita, segundo noticia a agência Bloomberg com base numa fonte próxima das autoridades de Riade, fornecer em abril significativamente menos petróleo aos seus clientes do que é habitual, o que aponta para o prolongar de cortes mais acentuados à produção do que aqueles que foram acordados entre a organização dos países exportadores de petróleo (OPEP) e respetivos aliados (OPEP+).
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Nesta fase, a capacidade de produção da OPEP está ainda limitada pelos recuos nas produções da Venezuela e do Irão, no primeiro caso devido à crise que o país atravessa e, no segundo, como consequência das sanções aplicadas pelos Estados Unidos ao país.
Ouro e prata em queda
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O ouro e a prata estão a desvalorizar. O metal dourado cai 0,19% para 1.295,80 dólares por onça e o metal prateado recua 0,23% para 15,3000 dólares.
Apesar da queda, o ouro continua a negociar próximo de máximos de uma semana depois de na sexta-feira passada o mercado laboral dos EUA ter registado uma evolução muito aquém do esperado na criação de novos postos de trabalho.
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