Europa aguarda época de resultados e assinatura do acordo EUA-China. Yuan toca em máximos de julho
Os mercados em números
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PSI-20 cede 0,14% para os 5.252,7 pontos
Stoxx 600 recua 0,42% para os 416,62 pontos
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Nikkei valorizou 0,73% para os 24.025,17 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 0,9 pontos base para os 0,418%
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Euro desvaloriza 0,03% para os 1,1131 dólares
Petróleo em Londres cede 0,16% para 64,1 dólares por barril
Europa aguarda época de resultados e assinatura do acordo EUA-China
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As bolsas europeias estão a negociar em ligeira baixa no arranque da sessão desta terça-feira, 14 de janeiro. Os investidores estão no modo "esperar para ver" agora que chegou a época de resultados nos EUA relativa ao quarto trimestre e ainda a assinatura da 'fase um' do acordo comercial, cujos detalhes desconhecem-se, entre as duas principais economias do mundo.
O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, está a descer 0,42% para os 416,62 pontos, com destaque para a desvalorização do setor dos químicos e do setor bancário.
Um dos receios dos investidores é que feito um acordo, mesmo que pequeno, com a China, a administração Trump foque as suas atenções na União Europeia. O presidente norte-americano, Donald Trump, também tem criticado os países europeus pelas suas práticas comerciais, nomeadamente através da relação entre o euro e o dólar.
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Entre as principais praças europeias, a tendência é igualmente negativa. Apesar de ter arrancado a sessão em alta, o PSI-20 segue a desvalorizar 0,14% para os 5.252,7 pontos.
Juros alemães deverão regressar a terreno positivo
Após terem marcado mínimos históricos durante o verão do ano passado, pode ser já este inverno que os juros alemães voltam a terreno positivo no mercado secundário. É essa a expectativa dos analistas da Bloomberg que identificam uma tendência semelhante aos juros japoneses.
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Os juros alemães a dez anos estão a aliviar 1,4 pontos base para os -0,174%. Na mesma linha, os juros portugueses no mesmo prazo estão a aliviar 0,9 pontos base para os 0,418%. Yuan toca em máximos de julho
A China deixou ontem de constar da lista dos Estados Unidos de manipuladores de moeda, a qual integrava desde agosto, e a divisa chinesa ganhou terreno face ao dólar.
Durante a madrugada, o yuan tocou em máximos desde julho. Neste momento, o câmbio está nos 6,9 dólares pela primeira vez em cinco meses. Tinha sido a desvalorização da moeda para lá dos 7 dólares a despoletar a "sanção" norte-americana de colocar a China na lista negra.
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A Bloomberg antecipa que a tendência das próximas sessões seja de subida, com o yuan a atingir os 6,8 dólares dentro dos próximos três meses.
Já o euro está a ceder 0,03% para os 1,1131 dólares, após três sessões em alta.
Petróleo negoceia perto de mínimos de seis semanas
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O "ouro negro" está a negociar perto de mínimos de seis semanas agora que a tensão no Médio Oriente é aparentemente menor. Por outro lado, a melhoria da relação comercial entre os EUA e a China dá algum ânimo à cotação dado que os investidores antecipam maior procura por petróleo.
Afastado o cenário de conflito violento entre os EUA e o Irão, o mercado volta-se de novo para os números da produção de petróleo e o risco de haver "oferta a mais" face ao que a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) pretende para manter a cotação em certos níveis.
Ainda assim, o ministro da Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman, garantiu esta segunda-feira que o grupo mantém-se focado em reduzir a produção. Será a produção exterior à OPEP, onde se destaca os EUA que se tornaram pela primeira vez exportadores líquidos (exportações descontado as importações) de petróleo, a baralhar as contas ao cartel.
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Neste momento, o WTI, negociado em Nova Iorque, perde 0,31% para os 57,89 dólares por barril, ao passo que o Brent, que é transacionado em Londres e que serve de referência para as importações portuguesas, desvaloriza 0,16% para 64,1 dólares por barril por barril.
Recordes em Wall Street não dão espaço ao ouro
Após ter ganho protagonismo durante o agravamento da tensão entre os EUA e o Irão na semana passada, o metal precioso está com dificuldades em manter a tendência. Os dados económicos positivos na China e a assinatura da 'fase um' do acordo comercial entre os EUA e a China beneficiaram mais os ativos de risco como as ações, com Wall Street a atingir novos máximos, em detrimento dos ativos de refúgio como o ouro.
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O metal precioso está a desvalorizar 0,27% para os 1.543,76 dólares por onça, depois de ter estado acima dos 1.600 dólares na semana passada.
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