Negociação EUA-China dá e tira ganhos às bolsas e ao petróleo
Os mercados em números
PSI-20 somou 0,72% para 5.276,13 pontos
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Stoxx 600 ganhou 0,23% para 375,09 pontos
S&P 500 avança 0,35% para 2.813,50 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal desce 1,9 pontos base para 1,471%
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Euro desliza 0,38% para 1,1322 dólares
Petróleo valoriza 0,63% para 65,48 dólares por barril em Londres
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Bolsas animadas "quanto baste" com olhos postos nos EUA-China
As principais bolsas europeias negociaram em forte alta ao longo de praticamente toda a sessão desta segunda-feira, 4 de março, animadas pelas notícias que apontam para a maior proximidade de um acordo entre a China e os Estados Unidos capaz de equilibrar a relação comercial entre as duas maiores economias mundiais.
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No entanto, já perto do encerramento das bolsas do velho continente verificou-se uma moderação nas subidas com os investidores ainda à espera de detalhes clarificadores quanto aos contornos desse acordo comercial em perspetiva.
Foi também a ausência de dados mais concretos sobre as medidas que irão permitir reduzir o défice comercial norte-americano nas trocas comerciais com a China que levou Wall Street para terreno negativo depois de uma abertura em alta.
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Assim, o índice de referência europeu Stoxx600 acabou por fechar a subir 0,23% para 375,13 pontos, enquanto o lisboeta PSI-20 ganhou 0,72% para 5.276,13 pontos. Ambos renovaram máximos de outubro.
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Juros mistos na Europa Ocidental
Os juros associados à dívida a 10 anos estão a registar uma tendência mista na Europa, mas sem grandes oscilações. Os juros da dívida portuguesa nessa maturidade seguem a ceder 1,9 pontos base para 1,471% e a "yield" da Alemanha desce 1,3 pontos base para 0,170% – o que mostra que os investidores continuam a apostar na segurança das "bunds" germânicas.
Já a taxa remuneratória para as obrigações britânicas a 10 anos sobe 0,2 pontos base para os 1,298%, a par dos juros da dívida grega – que somam 3 pontos base para 3,680%.
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Dólar ganha com otimismo na frente comercial
A nota verde segue a ganhar terreno face às principais congéneres, sustentada pela convicção crescente de que as conversações comerciais entre Washington e Pequim vão mesmo saldar-se num acordo entre as duas partes. A moeda norte-americana já esteve a recuar esta segunda-feira, no mercado asiático, pressionada pelas críticas do presidente dos EUA, Donald Trump, que ontem voltou a dizer que o dólar está muito forte. Mas entretanto o otimismo na frente comercial falou mais alto.
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O euro é uma das moedas que está a registar uma depreciação face à divisa norte-americana, seguindo a deslizar 0,38% para 1,1322 dólares.
Petróleo avança com perspetiva de acordo comercial EUA-China
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As cotações do "ouro negro" seguem em alta nos principais mercados internacionais, sustentadas pela expectativa de um acordo comercial entre os EUA e a China que ponha fim à guerra das tarifas aduaneiras. No entanto, a meio da tarde os ganhos ficaram mais reduzidos, com os investidores a refletirem alguma cautela dado que ainda não há informações sobre o acordo.
O West Texas Intermediate (WTI) para entrega em abril segue a ganhar 0,86% para 56,28 dólares, depois de estar a disparar 1,81% para 56,81 dólares por barril. Também o Brent do Mar do Norte – que é negociado em Londres e serve de referência às importações portuguesas – segue no verde, com os preços do contrato para entrega em maio a valorizarem 0,63% para 65,48 dólares, após uma subida de 1,64% para 66,14 dólares.
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"Rally" do ouro ainda mal começou
O ouro continua a negociar em alta e a sua escalada está ainda no início, diz a gestora Merian Gold & Silver, que sublinha que os preços do metal amarelo vão descolar "à séria" quando os investidores fizerem refletir plenamente a postura mais branda da Reserva Federal norte-americana em matéria de política monetária.
O metal precioso segue a somar 0,70% para 1.291,28 dólares por onça, no mercado spot em Londres. A meio de fevereiro atingiu máximos de 10 meses, nos 1.346,80 dólares por onça, em seguida perdeu algum fôlego mas agora está de novo a retomar. E, segundo a Merian Gold & Silver, as subidas não vão ficar por aqui.
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