O tempo da hesitação acabou. A Inteligência Artificial deixou de ser apenas um conceito para se tornar numa ferramenta prática e acessível, afirmando-se como uma ferramenta essencial para a transformação digital no mundo empresarial. Da banca aos serviços públicos, passando por setores como a saúde e energia, as organizações estão a explorar formas de otimizar processos, reduzir custos e, sobretudo, aumentar a produtividade e eficiência, independentemente do setor, o que permite melhorias significativas no desempenho das empresas.
Segundo Rui Cruz, diretor-geral da Opensoft, “os ganhos de produtividade associados à utilização da IA são comprovados por vários estudos em diferentes economias. Estamos a caminhar para um cenário em que não se vai discutir a adoção de estratégias de IA, mas, sim, quanto tempo falta para um negócio tirar partido das suas vantagens.”
Esta questão é particularmente relevante num momento em que a economia global enfrenta diversas pressões, nomeadamente de custos, aumento de concorrência e necessidade de adaptação rápida às mudanças do mercado, cada vez mais imprevisível. Ao combinar assistência virtual preditiva com automatização inteligente, entre outras vantagens que iremos explorar, a IA apresenta-se como uma das ferramentas fundamentais para dar resposta a estes desafios.
Modelos preditivos como motor de eficiência
A grande força da IA está na aptidão para analisar grandes volumes de dados e transformar essa informação em previsões úteis para a gestão. Em setores em que a rapidez de resposta pode ser decisiva, os modelos preditivos são aliados estratégicos.
Na banca, por exemplo, os modelos preditivos permitem antecipar oscilações na procura de crédito, prever comportamentos de risco e personalizar ofertas de serviços financeiros de acordo com o perfil de cada cliente. Já nos serviços públicos, abrem caminho para a previsão de fluxos de atendimento e para a distribuição dinâmica de recursos em áreas críticas, como saúde ou segurança social, evitando ruturas e atrasos.
Reforça-se, no entanto, que a intuição e a experiência dos gestores continuam a ser relevantes, passando a estar suportadas por sistemas que oferecem previsões com base em dados concretos e atualizados em tempo real.
Da automatização ao recrutamento de talento
Outro impacto decisivo da IA está na automatização de tarefas repetitivas e manuais, o que liberta equipas para funções de maior valor acrescentado. Processos que antes exigiam horas de trabalho podem agora ser executados em minutos e com maior precisão, graças a algoritmos treinados consoante as necessidades de cada organização.
Nos serviços públicos, por exemplo, a IA pode simplificar o tratamento de requerimento, acelerar análises documentais e reduzir o tempo de resposta ao cidadão. Na banca, automatiza verificações de compliance e processos de backoffice, assegurando maior rapidez e minimizando erros humanos em operações críticas.
Segundo a Opensoft, esta transformação não implica apenas ganhos financeiros. O efeito mais visível é a maximização de tempo para que as equipas se concentrem em funções mais estratégicas e criativas, reforçando a inovação e a competitividade da empresa, além de reduzir a probabilidade de erros humanos que surgem neste tipo de tarefas administrativas.
Este salto tecnológico cria espaço para que os profissionais dediquem energia ao que mais importa: pensar no futuro e desenhar estratégias diferenciadoras.
A experiência do cliente no centro
A IA está também a transformar a forma como as empresas e instituições se relacionam com cidadãos e clientes. Sistemas de assistência virtual preditiva já não se limitam a responder a perguntas, mas antecipam necessidades, oferecendo soluções personalizadas em tempo real.
Na banca digital, por exemplo, é possível prever que tipo de operações um cliente vai realizar e preparar a resposta imediata dentro da própria app. No setor público, chatbots inteligentes podem encaminhar cidadãos para serviços específicos antes mesmo de estes completarem um pedido.
Este avanço não apenas melhora a experiência do utilizador como também aumenta a eficiência operacional, permitindo reduzir tempos de resposta e, por consequência, elevar os índices de satisfação. O efeito é duplo: maior satisfação dos cidadãos e maior rentabilidade ou eficiência para as instituições.
Como refere Rui Cruz, “o impacto da Inteligência Artificial é inegável e utilizá-la é potenciar o sucesso da nossa empresa, tentando estar um passo à frente da concorrência. Uma aposta inteligente passa por colocar a tecnologia a nosso favor de modo a maximizar a eficiência de todos os recursos disponíveis.”
Apoio estratégico à decisão
A capacidade da IA de correlacionar variáveis distintas tem especial relevância na tomada de decisão. Políticas de preços dinâmicas, análises preditivas de procura em serviços essenciais ou mesmo recomendações estratégicas para a alocação de recursos são áreas onde o impacto já é visível.
Estes sistemas permitem criar cenários, comparar resultados prováveis e, acima de tudo, reduzir a margem de erro em decisões que podem comprometer ou acelerar o crescimento de uma organização.
A diferença entre empresas que adotam estas soluções e as que mantêm processos convencionais pode ser determinante para a sua sobrevivência no mercado.
O futuro próximo das organizações
Com mais de duas décadas a desenvolver soluções tecnológicas, a Opensoft acompanha de perto esta evolução e tem vindo a implementar e acelerar projetos de transformação digital em organizações de referência a nível nacional. A visão é clara: a IA já não é um luxo, mas uma condição essencial para o sucesso competitivo.
A integração progressiva destas tecnologias permite às empresas e instituições portuguesas não apenas melhorar a sua produtividade, mas também posicionar-se de forma mais robusta num cenário internacional cada vez mais exigente.
Rui Cruz conclui que “como ferramenta de transformação digital valiosa, a IA é capaz de otimizar inúmeras operações e conduzi-las de forma excecionalmente eficaz, garantindo a qualidade da experiência do cliente com o serviço em questão.”
O caminho está traçado. O desafio para os líderes empresariais é perceber que a hora de agir é agora.