Na área de atividade de engenharia mecânica, a percentagem de mulheres ainda é pequena, como se pode comprovar nos estudantes universitários e nas empresas do setor. De acordo com a Pordata, em 2023, apenas 27% dos estudantes universitários em engenharia eram mulheres. Em engenharia, a mecânica é das que têm menos mulheres, comparada, por exemplo, com química.
No Grupo KSB, a KSB Alemanha tem cerca de 13% de mulheres. Já a KSB Espanha, uma das melhores neste tema, conta com 37% de mulheres. Quanto à KSB em Portugal, atingiu recentemente a paridade de género, sendo metade dos seus 20 colaboradores mulheres, que abrangem todas as áreas de atividade da empresa, incluindo as vendas e a assistência técnica!
De acordo com João Leite, diretor-geral da KSB, esta diversidade de género, elevada há vários anos, “tem sido fundamental para o sucesso da empresa, que cresceu 60% nos últimos seis anos, sempre com lucros, mesmo durante as crises económicas. Na sua opinião, “as mulheres são, em média, mais maduras, empáticas e leais, competências essenciais para o trabalho em equipa”.
Esta estreita ligação entre a diversidade de género e o crescimento e a rentabilidade das empresas está amplamente comprovada em diversos estudos internacionais.
Como é ser mulher na KSB
Na opinião de Raquel Silva, responsável pelas vendas para o segmento do Ambiente no norte do país, e colaboradora da KSB há mais de 15 anos, “não é difícil ser mulher no mundo da mecânica, maioritariamente masculino”. Raquel Silva está há muitos anos no setor, teve oportunidade de mostrar as suas competências e, por ter encontrado pessoas que a respeitaram, nunca sentiu “qualquer discriminação”.
Segundo Amélia Correia, colaboradora do departamento Administrativo e responsável pela faturação e recebimentos, há mais de dez anos na KSB, “o equilíbrio entre a vida familiar e profissional na KSB é muito bom, devido à flexibilidade de horário, ao regime de trabalho híbrido e à autonomia dos responsáveis de departamento”.
Lina Silva, na KSB há quase oito anos e uma das responsáveis pela venda de peças suplentes na empresa, refere que o que “mais valoriza é a possibilidade de trabalhar em casa quando tem as filhas doentes e não sente na KSB qualquer discriminação por ser mulher”. Já Mónica Pereira, igualmente responsável pelas vendas de peças suplentes da KSB, afirma que “ser mulher no mundo da mecânica é um desafio”. Porém, a mais recente “contratação” da KSB, onde completou há pouco um ano de trabalho, sente-se bem nesse mundo, pois gosta do que faz e tem “diariamente o apoio dos colegas em questões mais técnicas”.
Alexandra Machado, responsável pela gestão da agenda e parceiros da Assistência Técnica na KSB, diz que o benefício que mais valoriza são “os três dias de teletrabalho, pois permite um equilíbrio entre a vida familiar e profissional eficaz”. Alexandra Machado, com mais de seis anos de casa, acrescenta que “a KSB promove um ambiente de trabalho que valoriza a igualdade de género, oferecendo as mesmas oportunidades de crescimento e desenvolvimento às colaboradoras”.
Paula Monteiro, responsável pelas vendas para o segmento Edifícios na zona norte do país, e também na KSB há mais de seis anos, explica que a maior força da KSB é “a confiança que a direção deposita na equipa e a autonomia que permite”. Paula Monteiro acrescenta que não existe discriminação de género na KSB.
Flaviani Cruz, responsável pelo processamento e seguimento de todas as encomendas de equipamentos novos, aprecia as oportunidades de aprendizagem que são oferecidas. “Se os colaboradores mostrarem interesse em aprender novas áreas, têm portas abertas”, assegura a responsável, na KSB há mais de quatro anos.
Melhor empresa para trabalhar
Em outubro de 2024, realizou-se o último inquérito de satisfação de colaboradores do Grupo KSB, tendo a KSB em Portugal obtido um resultado de 88%. Este valor é o 3º mais elevado dos mais de 30 países na Europa onde a KSB está presente e bastante acima da excelente média de 75% de todo o Grupo KSB, que já de si compara positivamente com uma média de 65% em toda a indústria metalomecânica.
O resultado de 88% representa o índice de empenhamento dos 20 colaboradores da KSB em Portugal, o qual é avaliado através de três áreas: se os colaboradores sentem que a sua voz é ouvida (Say); se consideram que a empresa os inspira a darem o seu melhor (Strive); e como avaliam a sua vontade de ficar (Stay).