pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

C-Studio

C•Studio é a marca que representa a área de Conteúdos Patrocinados do universo Medialivre.
Aqui as marcas podem contar as suas histórias e experiências.

No caminho certo para um futuro mais sustentável

CIMPOR aposta na inovação, na eficiência, em novos cimentos, nos combustíveis alternativos e na utilização de energia proveniente de fontes renováveis para atingir as metas net-zero.

13 de Maio de 2025 às 13:21

Preocupada com o futuro e com a defesa do ambiente, a CIMPOR compromete-se a alcançar a meta net-zero até 2050, o que implica reduzir significativamente as suas emissões de gases com efeito de estufa (GEE) ao longo de toda a sua cadeia de valor. Nesse sentido, o grupo cimenteiro multinacional está a investir na modernização das suas operações em Portugal. Este investimento foca-se, principalmente, "na inovação tecnológica, na eficiência energética, na introdução de cimentos com menor pegada de carbono, na continuidade da substituição de combustíveis fósseis por combustíveis alternativos e no aumento da utilização de energia proveniente de fontes renováveis", começa por explicar Adrianno Arantes, country operations officer director da empresa.

Foi neste âmbito que a Science-Based Targets initiative (SBTi) aprovou as metas de descarbonização de curto prazo e emissões net-zero da CIMPOR. "A SBTi validou as metas da CIMPOR, confirmando que estão alinhadas com as diretrizes científicas do Acordo de Paris", corrobora Adrianno Arantes, prosseguindo: "As metas de curto prazo foram classificadas como compatíveis com um cenário de aumento máximo de 1,5 °C, o objetivo mais ambicioso do Acordo. A CIMPOR compromete-se a reduzir as emissões de âmbito 1 e 2 em 95,2% até 2050 e as emissões indiretas de âmbito 3 em 95% até 2050. Esta validação reforça o nosso compromisso com a sustentabilidade e o nosso papel de liderança na transição para um futuro mais sustentável."

Este reconhecimento por parte de uma iniciativa global de referência como a SBTi confirma que a organização está no caminho certo para atingir as metas net-zero e contribuir para um futuro mais sustentável. "Esta validação legitima a transparência e o compromisso CIMPOR com a sustentabilidade e as comunidades, e encoraja-nos a continuar a inovar e a liderar a transição para um setor cimenteiro mais sustentável. Sentimos um enorme orgulho e responsabilidade em continuar a reduzir os impactos das nossas operações, alinhando-nos com os princípios da ciência climática", sublinha o responsável.

No caminho certo para um futuro mais sustentável

Uma meta ambiciosa já em 2030

Refira-se, porém, que ainda antes de 2050 a CIMPOR pretende reduzir em 37% as emissões específicas diretas de CO2 até 2030. Um objetivo que não se prevê fácil, dado que o setor cimenteiro é um dos responsáveis pelas emissões de CO2 a nível global. "A CIMPOR vê o desafio da redução das emissões de CO2 como uma oportunidade para impulsionar a inovação no setor, conduzindo a soluções mais sustentáveis e avançadas", afirma Adrianno Arantes. Nesse sentido, a empresa tem implementado soluções inovadoras que permitem reduzir a pegada de carbono sem comprometer a qualidade dos produtos, é-nos garantido. "A substituição de combustíveis fósseis por combustíveis alternativos, a adaptação de uma linha de produção para a utilização de hidrogénio como combustível e o desenvolvimento de cimentos com menor dependência do clínquer estão entre os projetos que nos permitem estar confiantes de que atingiremos a meta de redução de 37% até 2030", conta o COO da CIMPOR.

Além dos supracitados objetivos, também trabalha para melhorar a eficiência dos seus processos, reduzir o consumo de recursos naturais e promover a economia circular. "Temos parcerias estratégicas para desenvolver soluções tecnológicas que aceleram a descarbonização e investimos na recuperação e modernização das unidades de produção para reduzir o seu impacto ambiental. A sustentabilidade é também um princípio que orienta as nossas relações com os colaboradores, parceiros, clientes e comunidades envolventes", informa Adrianno Arantes.

Questionado sobre o papel que estão a ter a inovação e a modernização dos equipamentos e instalações da CIMPOR no objetivo de tornar a operação mais sustentável, o responsável responde que estas são "pilares fundamentais" na estratégia de sustentabilidade do grupo cimenteiro multinacional. E Adrianno Arantes explica que a digitalização das operações da CIMPOR é sustentada por três elementos essenciais. São eles: a fiabilidade e quantidade de dados recolhidos, pois atualmente a empresa dispõe de ferramentas avançadas que permitem aceder a uma vasta quantidade de dados em tempo real, com elevada precisão e confiança; as pessoas, uma vez que a CIMPOR atrai e retém jovens talentos, promovendo uma colaboração valiosa entre as gerações com maior conhecimento e mais experiência, que são entusiastas pela atualização de processos, e os mais jovens, que já estão familiarizados com as ferramentas digitais; e a integração de inteligência artificial (IA) com machine learning (ML), tecnologias que possibilitam análises preditivas que melhoram a eficiência operacional, reduzem desperdícios, otimizam a gestão de recursos e aumentam a segurança das nossas operações.

Adrianno Arantes acrescenta que o investimento contínuo na modernização das instalações e equipamentos da CIMPOR "permitirá cumprir o roadmap de descarbonização e torná-la mais eficiente e competitiva".

A CIMPOR vê o desafio da redução das emissões de CO2 como uma oportunidade para impulsionar a inovação no setor, conduzindo a soluções mais sustentáveis e avançadas.Adrianno Arantes, COO da CIMPOR

Digitalização, eficiência energética e sustentabilidade

O foco na digitalização, na eficiência energética e na sustentabilidade é a forma que a CIMPOR tem de tornar a sua operação mais sustentável, rumo à meta net-zero até 2050.

Na digitalização foi implementada uma rede privada 5G Standalone, que "permite a monitorização em tempo real, utilizando IoT sensors, e a manutenção remota dos equipamentos com o uso de drones e smart glasses". Isso facilita – segundo o COO da CIMPOR – "inspeções em locais de difícil acesso, aumentando a segurança e eficiência operacional".  "A parceria com a Fizix resultou na instalação de 2.070 sensores (IoT) em Portugal, que detetam antecipadamente possíveis anomalias e reduzem os tempos de paragem na produção de cimento, melhorando a qualidade do produto final, com suporte em ferramentas de análise de inteligência artificial", explica.

No que diz respeito à eficiência energética, a CIMPOR "está a investir em parques fotovoltaicos, promovendo a produção de energia elétrica para autoconsumo e a redução das emissões de CO2". "Estamos também a implementar sistemas de recuperação de calor (Waste Heat Recovery) nas fábricas de Alhandra e Souselas, aproveitando o calor residual dos fornos para melhorar a eficiência energética. Além disso, incorporamos resíduos na produção de cimento, alinhando os nossos processos com o princípio da economia circular", acrescenta Adrianno Arantes.

Já em relação à sustentabilidade, está a haver um investimento, por exemplo, nas argilas calcinadas, num projeto "cofinanciado pelos fundos do programa NextGenerationEU através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o software de IA da Alcemy, em Alhandra, que estão a melhorar a qualidade da produção, a reduzir custos e emissões de CO2, e a diminuir a dependência de matérias-primas tradicionais".

A substituição de combustíveis fósseis por combustíveis alternativos, a adaptação de uma linha de produção para a utilização de hidrogénio como combustível e o desenvolvimento de cimentos com menor dependência do clínquer estão entre os projetos que nos permitem estar confiantes de que atingiremos a meta de redução de 37% até 2030.Adrianno Arantes, COO da CIMPOR

Mais combustíveis alternativos e economia circular

Os projetos atuais da CIMPOR estão apresentados. Quanto ao futuro, o objetivo passa por "expandir o uso de combustíveis alternativos" para reduzir ainda mais a sua pegada de carbono e consolidar o projeto de argilas calcinadas, explorando alternativas ao clínquer. "A empresa também vai intensificar a digitalização e automação industrial para melhorar a eficiência operacional e continuará a investir em produtos com menor pegada de carbono, além de incorporar mais resíduos na produção de cimento, promovendo a economia circular", adianta Adrianno Arantes. Adicionalmente, a CIMPOR investirá em projetos de "captura e armazenamento de carbono para reduzir as emissões de CO2, reforçando o seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação". A visão para o futuro é clara: manter a CIMPOR como referência de inovação e sustentabilidade no setor dos materiais de construção, preparada para enfrentar os desafios ambientais e digitais das próximas décadas.

Prémio Nacional de Sustentabilidade é um incentivo

A CIMPOR é uma das empresas que se destacam no Prémio Nacional de Sustentabilidade, iniciativa do Jornal de Negócios e parceiros, cuja missão passa por divulgar e premiar as melhores políticas e práticas das organizações na defesa da sustentabilidade global. Sobre a importância desta iniciativa, Adrianno Arantes sublinha que este tipo de prémio "incentiva as empresas a continuar a investir em soluções responsáveis e a estabelecer metas ambiciosas para o futuro e dá visibilidade a projetos que podem servir de referência para outras empresas e setores". "Para a CIMPOR, este prémio reforça o nosso compromisso com a liderança na sustentabilidade industrial", conclui.

A parceria com a Fizix resultou na instalação de 2.070 sensores (IoT) em Portugal, que detetam antecipadamente possíveis anomalias e reduzem os tempos de paragem na produção de cimento, melhorando a qualidade do produto final, com suporte em ferramentas de análise de inteligência artificial.Adrianno Arantes, COO da CIMPOR
Mais notícias