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Novo diretor-geral da Eurofactor tem “estreita relação” com o mercado português

Está presente em Portugal há mais de 27 anos e conta, a partir de agora, com um novo diretor-geral com ligações a Portugal. Venha conhecer José Pacheco, o luso-descendente que quer desenvolver e oferecer aos milhares de clientes Eurofactor mais e melhores soluções.

09 de Dezembro de 2019 às 16:02

A Eurofactor Portugal, detida pelo grupo francês Crédit Agricole, nomeou recentemente para o cargo de diretor-geral o luso-descendente José Pacheco. "Sinto-me extremamente honrado por ter sido nomeado para representar a Eurofactor em Portugal, dada a estreita relação estabelecida com o mercado português e, acima de tudo, contente por regressar ao país onde nasci".

Licenciado em Estudos Financeiros pela École Supérieure de Commerce Bretagne Brest, José Pacheco iniciou a carreira em 1993 na Xerox e Société Generale e, no ano 2000, juntou-se ao Grupo Crédit Agricole.

Foi, aliás, no grupo bancário n.º 1 em França que desenvolveu as suas competências, tendo passado ao longo do seu percurso profissional por vários departamentos (comercial, auditoria, supervisão) e, assumido, em 2010, a direção de coordenação Financeira.

Nos últimos anos, e antes de abraçar este novo desafio na sua Terra Natal, José Pacheco liderou o departamento de Controlo e Performance do Grupo CAL&F e pelas operações M&A em nome do Crédit, no seio das filiais e subsidiárias.

Agora, como responsável pelo "desenvolvimento como parte do plano de médio prazo do grupo", José Pacheco sublinha que, fruto "de mais de um quarto de século" de uma ligação extremamente positiva e construtiva", "que se foi construindo com base em alicerces sólidos", Portugal "tem-se tornado uma localização cada vez mais importante" para a Eurofactor.

"A difícil conjuntura económica que Portugal atravessou no período de intervenção externa levou as empresas a procurarem soluções externas, despertando, assim, um crescente interesse pelo factoring. Hoje, e tendo em conta o peso do factoring de exportação no nosso crescimento em Portugal, aliado à tendência do aumento das exportações, podemos dizer que as nossas relações com o meio empresarial português estão em permanente crescimento", destaca.

Oferecendo, "como poucos" no mercado, "a possibilidade de financiar a tesouraria através do produto factoring", de "prestar um serviço de cobranças especializado" e de "apoiar as exportações a uma dimensão única", a Eurofactor ajudou as empresas portuguesas a dar resposta "aos seus compromissos", e contribuiu para a "recuperação económica" do país.

E os números não enganam. Em 2018, "a Eurofactor Portugal encerrou o exercício com um crescimento de 17% nos resultados líquidos, que ascenderam a 5,3 milhões de euros", com o factoring de exportação a representar "cerca de 70% dos créditos tomados" e "a indústria transformadora" a ter o "maior peso na nossa carteira, representando 77% da faturação total". Mas, refere José Pacheco, "estes resultados não seriam possíveis se não estivéssemos inseridos numa estrutura global como a do grupo francês Crédit Agricole que, no ano passado, registou um lucro líquido de 6,8 mil milhões de euros", correspondendo "a um crescimento de 4,7% face a 2017".

Aliás, dados revelados pela Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) mostram que o setor do Factoring "tem ganho preponderância para as empresas em Portugal, tendo crescido a dois dígitos, em 2018. Mas José Pacheco relembra que houve um período-chave, em que "os empresários portugueses tiveram de se virar para fora" e, que culminou numa determinante "fase de transformação". Mas também a EUROFACTOR Portugal ‘saiu a ganhar’, ao conquistar o "top of mind das empresas portuguesas".

E o futuro, como se avizinha? "Como sabemos, as exportações de bens e serviços foram a componente da procura global que mais contribuiu para a recuperação da nossa economia. A tendência é para um aumento contínuo, com o Banco de Portugal a prever que, em 2021, se chegue aos 50% do PIB", refere José Pacheco, assinalando que "o factoring de exportação representou cerca de 70% dos nossos créditos tomados no ano passado, o que equivale a uma quota de mercado próxima de 40%".

Por isso, as previsões são animadoras. "Como se costuma dizer, tendências criam tendências. A economia portuguesa teve de se reinventar, e as exportações têm sido o caminho seguido, e bem, pelo nosso tecido empresarial". E é esse o caminho que deve continuar a ser traçado e que manterá Portugal um "mercado estratégico" para a Eurofactor.

Quanto ao abrandamento económico que se avizinha, José Pacheco considera que a solução passa por "contrariá-lo" como fizeram as empresas "até agora, apostando na inovação e na diversificação da sua oferta". "Há cada vez mais negócios locais e empresas nacionais que aproveitam, e bem, o potencial do capital humano e empresarial português", "há os negócios tradicionais, como a indústria têxtil ou do calçado, grandes impulsionadores da economia portuguesa", as "PME’s e grandes indústrias". Todos "contribuíram para um maior equilíbrio da economia nacional e para manter e elevar o bom nome de Portugal além-fronteiras, souberam reinventar-se e olhar mais além". E a Eurofactor, agora com José Pacheco ‘aos comandos’, cá estará para "continuar a ser o parceiro privilegiado das empresas portuguesas".

Saliente-se que enquanto parte de um dos maiores e mais relevantes grupos bancários da Europa, o Crédit Agricole, a Eurofactor - que conta com mais de 50 anos de experiência em factoring e leasing – garante aos seus mais de 200 mil clientes serviços especializados nas áreas de financiamento, cobrança de faturas, gestão de risco de crédito, e uma capacidade de se adaptar às necessidades específicas requeridas por cada empresa.

No mercado de factoring de exportação assegura vantagem competitiva face aos demais concorrentes, liderando o setor há vários anos.

Por cá, foi na década de 1960 que se assistiu ao início do factoring, uma atividade que envolve três entidades: Aderente (empresa), Factor (entidade financeira) e Devedores (clientes). E consiste na concessão, pela empresa aderente, de créditos comerciais de curto prazo a uma instituição financeira (Factor), o qual é referente às vendas de créditos relacionados com bens e, ou, serviços que tenham sido prestados aos respetivos clientes (Devedores).

Ou seja, o Factor presta um serviço integrado de gestão e cobranças de créditos, assegurando a cobertura do risco associado ao crédito (como insolvência ou demora no pagamento) e garantindo o financiamento dos créditos concedidos, garantia esta dada por adiantamento.

Para o médio e longo prazo, o grupo Crédit Agricole pretende apostar em sinergias que permitam reduzir custos de operações e aumentar receitas. O reforço das sinergias assenta em dois vetores principais: sinergias comerciais entre linhas de negócio especializadas e bancos a retalho; desenvolvimento em Itália mediante aposta no crescimento orgânico e via aquisições, sobretudo no mercado segurador.

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