EUA, França e Reino Unido querem inquérito a ataque com armas químicas na Síria
De acordo com fontes diplomáticas, citadas pela agência noticiosa francesa AFP, a posição da Rússia sobre o inquérito é ainda incerta, depois de dois dias de negociações que resultaram numa versão ligeiramente revista do texto do projecto de resolução.
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Este projeto de resolução pede uma investigação completa, com a colaboração do Governo sírio ao ataque com armas químicas, ocorrido terça-feira em território dos rebeldes sírios, na cidade de Khan Sheikhoun, província de Idlib, noroeste da Síria. O ataque matou pelo menos 86 pessoas, incluindo 27 crianças e fez 546 feridos.
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A Rússia, que é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU - juntamente com a China, EUA, França e Reino Unido - e, nessa qualidade, tem poder de veto, tinha classificado o projecto de resolução inicial como "categoricamente inaceitável".
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Durante as negociações, Moscovo propôs s sua própria versão da resolução, excluindo do texto o pedido de colaboração do governo sírio no inquérito.
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De acordo com mesmas fontes diplomáticas, a votação do Conselho de Segurança poderá decorrer ainda hoje, em Nova Iorque, às 19:00 locais (00:00 em Lisboa)
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Moscovo já usou sete vezes o direito de veto no Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito na Síria, em resoluções relacionadas com o seu aliado sírio.
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