Ideia de centros de saúde privados visa cooperativas de médicos, diz Pizarro
O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, defendeu nesta quinta-feira que a possibilidade de o Governo introduzir unidades de saúde familiar privadas na rede de cuidados primários visa recorrer a "cooperativas de médicos", e sempre transitoriamente.
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"Encaramos medidas que sejam transitórias e supletivas. Entre essas poderá haver também a possibilidade, designadamente, de cooperativas de médicos poderem prestar esse nível de cuidados durante um período de temporário", indicou o ministro da Saúde, em declarações após reunião do Conselho de Ministros.
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Está em causa a regulamentação de unidades de saúde familiar privadas, previstas na lei, mas até aqui sempre afastadas pelo Governo. A possibilidade foi admitida na terça-feira por Manuel Pizarro no Parlamento, com o Bloco de Esquerda a reagir ontem com o anúncio de que irá apresentar uma proposta de diploma para o impedir.
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Na audição com os deputados, o ministro da Saúde foi chamado por PSD e Iniciativa Liberal a esclarecer se o Governo poderia recorrer ao modelo privado para responder à falta de médicos de família para mias de 1,3 milhões de utentes do SNS. Pizarro admitiu ponderar a opção, numa solução temporária, dando também então como exemplo a criação de cooperativas de médicos reformados.
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Esta quinta-feira , o ministro insistiu que a ideia seria usar o modelo temporariamente até que o número de especialistas em medicina geral e familiar responda às necessidades do país.
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