IGAI investiga fraude nas refeições para os bombeiros nos incêndios de 2017
A Inspeção Geral da Administração Interna (IGAI) detetou várias as discrepâncias entre o número de refeições apresentadas pelos bombeiros para pagamento à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e o número de operacionais que efetivamente estavam no terreno durante os incêndios de Mação de 2017, adianta o Público na sua edição desta sexta-feira. Basicamente, foram cobradas mais refeições do que os bombeiros que, no terreno, combatiam os fogos, e isso, acrescenta o Público, citando a IGAI, pode assumir "contornos criminais" com "prejuízo para o Estado português".
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As discrepâncias foram identificadas durante uma investigação aos incêndios que assolaram a região de Mação, no distrito de Santarém, entre 23 e 27 de Julho de 2017. A IGAI considera que deverão haver uma investigação por parte do Ministério Público e que a ANPC deve igualmente avaliar a situação, para apurar prejuízos e eventuais responsabilidades disciplinares.
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Apesar de o caso em cima da mesa ser o dos incêndios de Mação, a IGAI admite que este tipo de situações se pode multiplicar noutros combates a incêndios florestais, uma vez que "a falta de conferência e verificação dos pedidos de ressarcimento de refeições dirigidos à ANPC pelas corporações de bombeiros, com os dados na posse daquela entidade, aponta para um comportamento padronizado em todas as ocorrências de incêndios florestais", o qual deverá "ser devidamente analisado" através de uma auditoria ou inquérito.
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