Inspecção aponta quase cem falhas de segurança nos Kamov
A Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) detectou um total de 99 deficiências no controlo da manutenção dos cinco helicópteros Kamov, de combate a fogos florestais, que são propriedade do Estado português.
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Segundo a edição desta segunda-feira, 12 de Setembro, do jornal Público, a maioria das chamadas "situações de não conformidade" (65%) dizem respeito a falhas no controlo do tempo de vida dos componentes instalados nos helicópteros, implicando que pode ter havido peças usadas depois de esgotado o seu tempo de vida útil.
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A instalação de componentes que não cumpriam os requisitos e problemas na configuração do programa informático que regista todas as acções de manutenção foram outras lacunas detectadas pela Força Aérea, que prestou apoio técnico neste relatório e identificou igualmente falhas no controlo das ordens de reparação dadas à subsidiária da Heliportugal que fazia a manutenção dos helicópteros pesados.
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Por estas "falhas notórias" nos procedimentos de segurança são responsabilizados três altos dirigentes da Autoridade Nacional de Protecção Civil, a quem a IGAI propõe a instauração de um processo disciplinar por violação do dever de zelo. Um deles é o major-general Francisco Grave Pereira, que há uma semana apresentou a demissão do cargo de presidente devido ao processo de transferência destes mesmos aparelhos para a Everjets, empresa que está a operar os Kamov.
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