Seis fogos mobilizam 1.584 operacionais e 24 meios aéreos
Segundo a adjunta de operações da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar, num ponto da situação às 19:00, o incêndio de Mação continuava a inspirar maior preocupação, alastrando já ao distrito de Portalegre, na zona de Belver, concelho de Gavião.
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Desde as 00:00 de hoje registaram-se "um total de 135 ocorrências", das quais 15 se encontram em curso, e a ANPC está a acompanhar com "mais atenção e mais preocupação" seis incêndios, incluindo o de Mação, distrito de Santarém, que mobiliza 1.038 operacionais, 303 viaturas e 13 meios aéreos.
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Ainda no distrito de Santarém, as chamas que deflagraram hoje em Ferreira do Zêzere mobilizavam 87 efectivos, 25 veículos e duas aeronaves.
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No distrito de Viseu estão a ser combatidos incêndios em Resende, por 147 operacionais, apoiados por 40 veículos e dois meios aéreos, e em Castro Daire, para onde foram destacados 121 efectivos, 34 viaturas e quatro meios aéreos.
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Em Boticas, Vila Real, estavam no terreno 87 operacionais e 20 viaturas, apoiados por duas aeronaves, enquanto em Aveiro, na zona da Horta, as chamas estavam a ser combatidas por 104 operacionais, 27 veículos e uma meio aéreo.
De acordo com Patrícia Gaspar, o sinistro de Mação apresenta-se como de "maior complexidade", porque depois dos trabalhos de consolidação durante a manhã, com o apoio de sete máquinas de rastos, o aumento das temperatura e do vento originou "imensas reactivações".
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A situação agravou-se principalmente a zona sul da área consumida pelas chamas, nas zonas de Rosmaninhal, no perímetro da vila de Mação, nas Mouriscas e, mais recentemente, na Ortiga, a sul da Auto-estrada 23 (A23), onde estavam a ser concentrados todos os meios.
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Os feridos reportados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), registados desde 11 de agosto, foram actualizados "em 58 pessoas assistidas nos diferentes teatros de operações" e "92 feridos", dos quais 85 ligeiros e sete feridos graves, adiantou a porta-voz da ANPC.
Durante o dia de hoje verificaram-se feridos ligeiros em Mação e em Resende, devido a inalação de fumo, e dois bombeiros sofreram ferimentos ligeiros no incêndio de Ferreira do Zêzere e não há qualquer ferido, entre os com mais gravidade, que corra risco de vida.
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A declaração de calamidade, por precaução, anunciada hoje pelo Governo para vários locais do país foi uma "opção política" e Patrícia Gaspar explicou que a ANPC aguarda pela definição da decisão para verificar o alcance das medidas extraordinárias que podem ser adoptadas para prevenção e combate aos incêndios.
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Os incêndios levaram, no caso de Mação, ao corte da Estrada Nacional (EN) 244-3, entre Louriceira e Serra, EN244, entre Mação e Chão de Codes, a A23, nos dois sentidos entre os nós de Mouriscas e de Mação, e estava em avaliação o fecho de vias de acesso a Ortigas, por questões de segurança.
No distrito de Aveiro estava a ser avaliada a reabertura da A1, cortada devido ao fumo intenso, mas o combate às duas frentes de fogo estavam a evoluir favoravelmente, acrescentou a adjunta de operações da ANPC.
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Em consequência dos incêndios mantinham-se activados o plano distrital de emergência de Santarém e os planos municipais de Cantanhede, de Ferreira do Zêzere, de Vila de Rei, do Fundão e de Castelo Branco.
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