Uma centena de canudos da Lusófona não vale

O Ministério da Educação e Ciência identificou 149 casos irregulares na atribuição de créditos feita pela Lusófona, incluindo 105 que perderam graus de mestre e licenciado.
Miguel Baltazar/Negócios
24 de Junho de 2015 às 10:15

O Ministério da Educação e Ciência identificou cerca de centena e meia de processos de ex-alunos da Universidade Lusófona com irregularidades que determinam a sua extinção, escrevem o Público e o Diário de Notícias. Em 105 desses casos, os graus de licenciado ou de mestre foram anulados, escreve o Público. Em causa está principalmente a atribuição de equivalências a cadeiras por experiência profissional.

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A investigação da Inspecção-Geral da Educação e Ciência foi desencadeada pelo "caso Relvas", o ex-ministro e braço direito de Passos Coelho que conseguiu uma licenciatura de 36 cadeiras fazendo apenas quatro cadeiras na Universidade. Miguel Relvas manteve a sua licenciatura.

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Dos 425 casos analisados de alunos que frequentaram a Universidade entre 2006 e 2013, 379 beneficiaram de algum tipo de equivalência, embora com naturezas muito diferentes entre eles, quantifica o Público. 

 

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Destes casos cerca de centena e meia apresentava irregularidades que determinou a sua anulação do processo. A Universidade avançou, por seu lado, que dessa decisão resultou a nulidade de 105 graus de mestre e licenciado atribuídos nesse período.

 

Entre os casos destacados pela imprensa desta manhã estão o de Nuno da Câmara Pereira, fadista, João Salgueiro, presidente da Câmara de Porto de Mós, André Gomes, um comandante da Câmara Municipal de Lisboa, e vários inspectores da Polícia Judiciária. A universidade está a contactar os ex-alunos para que tentem regularizar as respectivas situações, nos casos em que em causa estejam apenas problemas de natureza administrativa.

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