Confiança no futuro: empresas optimistas, consumidores receosos
Os mais recentes indicadores de confiança publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que os empresários portugueses estão mais optimistas em relação ao futuro, mas que a confiança dos consumidores está em ligeira retracção, devido aos receios com a evolução das suas poupanças.
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Segundo os dados divulgados na manhã desta quinta-feira pelo INE, o indicador de confiança dos consumidores registou uma ligeira diminuição em Maio face ao mês de Abril, interrompendo um período de aumento contínuo iniciado em 2013.
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Os consumidores nacionais estão mais confiantes quanto à situação económica do país, estão menos pessimistas quanto ao desemprego mas estão menos optimistas quanto à compra de bens duradouros e quanto à evolução da sua poupança futura. Contas feitas, o indicador global da confiança acaba por registar uma ligeira retracção face a Abril.
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Já entre as empresas, a confiança é aferida sector a sector, e em todos há uma melhoria sobre as perspectivas futuras.
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Na indústria transformadora, as boas expectativas sobre a procura global levou o indicador a máximos desde Abril de 2008.
Na Construção espera-se a criação de menos empregos, mas que as encomendas recuperem, pelo que a confiança global é também maior.
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No Comércio bateu-se outro recorde: o indicador de confiança alcançou o seu valor mais alto desde Agosto de 2001, devido a uma perspectiva de melhoria generalizada de todas as áreas inquiridas – actividade da empresa, volume de vendas, das encomendas a fornecedores, o volume de stocks, emprego e preços.
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Por fim, nos serviços, alcançou-se um máximo desde Junho de 2008, devido ao efeito conjugado sobre as expectativas da actividade das empresas e a evolução da carteira de encomendas.
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O indicador de clima económico, que mede a situação das empresas relativamente à sua produção, a carteira de encomendas, o stock de produtos acabados e a tendência futura da produção, melhorou igualmente em Maio, face a Abril, tendo atingido um novo máximo sem paralelo desde Maio de 2008, descreve o INE.
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