Inflação na Zona Euro revista para 2,1% em novembro
A inflação na Zona Euro manteve-se nos 2,1% em novembro, segundo a análise definitiva revelada nesta quarta-feira pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat). Na estimativa rápida, a entidade antecipava uma inflação de 2,2% para o mês, o que não se veio a confirmar. Desta forma, a inflação de novembro manteve-se em linha com a registada em outubro, que também se tinha situado nos 2,1%. A revisão significa ainda que a inflação para novembro fica 0,1 pontos percentuais abaixo daquela que tinha sido registada em igual período do ano passado, na altura calculada em 2,2%.
Confirma-se, no entanto, o cenário de interrupção da descida da inflação que se vinha a registar há três meses consecutivos.
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Excluindo apenas a energia, a inflação foi de 2,4% no grupo de 20 países que partilha a moeda única, e excluindo também a comida não processada, o valor foi igualmente de 2,4%. Esta é a chamada inflação subjacente (core), que exclui os preços de produtos mais voláteis.
Segundo a análise do Eurostat, os índices de preços harmonizados no consumidor (IPHC) dos serviços (aumento de 3,5%) e os de comida, álcool e tabaco (2,5%) foram aqueles que mais influenciaram o índices de preços em novembro.
Já o preço dos bens energéticos recuou 0,5%, enquanto os bens industriais não energéticos avançou 0,6%.
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O valor da inflação na Zona Euro mantém-se assim um pouco acima dos 2%, que é a meta traçada pelo Banco Central Europeu (BCE) para este indicador económico.
No que à União Europeia diz respeito, a taxa de inflação em novembro foi de 2,4%, um recuo de 0,1 pontos percentuais face ao valor registado em outubro e também face ao valor registado no período homólogo (igualmente de 2,5%).
Em Portugal, a inflação recuou para 2,2% em novembro, com o preço dos alimentos a registar um alívio após meses de subidas a pique desde o início do ano.
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(Notícia atualizada com mais informação às 10:18 horas)
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