China deteta 40 novos casos nas últimas 24 horas e governo municipal decretou "estado de guerra"

  A China diagnosticou 40 novos casos da covid-19, nas últimas 24 horas, incluindo 27 em Pequim, após um surto detetado no principal mercado abastecedor da capital.
Lusa 16 de Junho de 2020 às 09:14

O governo municipal decretou "estado de guerra" para interromper este novo surto, depois de nos últimos dias se terem somado 106 novos casos, levando ao encerramento de serviços não essenciais e à realização de dezenas de milhares de testes de despistagem.

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Mais de 100 mil funcionários estão encarregados de supervisionar 7.120 comunidades próximas do mercado de Xifandi. Mais de 20 bairros foram colocados sob quarentena, para impedir a disseminação do patógeno entre os 20 milhões de habitantes de Pequim.

 

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Todos os funcionários e aqueles que mantiveram contacto próximo com casos confirmados ou com o mercado de Xifandi devem permanecer em casa e fazer um teste num dos centros designados em Pequim.

 

O mercado de Xifandi abrange uma área de 112 hectares, tem 1.500 funcionários e mais de quatro mil bancas.

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Só no domingo, 76.499 pessoas foram testadas, entre as quais 59 deram positivo para o novo coronavírus, disse na segunda-feira o porta-voz da Comissão Municipal de Saúde de Pequim, Gao Xiaojun.

 

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Além dos 27 casos detetados na capital, a China registou cinco infeções de transmissão local: quatro ocorreram na província de Hebei, adjacente a Pequim, e uma na província de Sichuan, no sudoeste do país.

 

O país registou ainda oito casos oriundos do exterior distribuídos pelas províncias de Guangdong e Liaoning, a região autónoma da Mongólia Interior, e a cidade de Xangai.

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A Comissão de Saúde da China não relatou novas mortes em todo o país.

O número de casos ativos fixou-se em 210, entre os quais cinco em estado grave.

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De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.221 infetados e 4.634 mortos, devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.

 

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A pandemia de covid-19 já provocou mais de 435 mil mortos e infetou mais de oito milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

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Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

 

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