Epidemia entrou “em trajetória descendente em Portugal”. Pico foi a 29 de janeiro
"Estamos numa fase decrescente da pandemia generalizada em todo o país e todas as faixas etárias, mas continuamos com uma incidência muito elevada da doença". Por outro lado, "este nível de confinamento parece ser suficiente para inverter a tendência, mesmo nas regiões onde a prevalência da nova variante é maior".
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A análise foi feita esta terça-feira de manhã por André Peralta Santos, especialista da Direção-geral da Saúde (DGS) no encontro do Infarmed para avaliação da situação epidemiológica no país.
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"Iniciámos uma trajetória descendente da epidemia em Portugal, depois de um pico a 29 de janeiro com 1.649 casos por cem mil habitantes. Ao dia de hoje já será abaixo dos 1.200", sendo que Lisboa e Vale do Tejo continua com incidências superiores em 960 em vários municípios e mais de 1920 em alguns casos, adiantou o especialista.
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No inicio de janeiro a epidemia estava em franco crescimento e no final do mês começaram a aumentar as áreas do país em decréscimo, sendo que temos agora "uma generalização por todo o país das áreas de decréscimo, à exceção da Madeira".
Todas as idades têm uma tendência decrescente, mas acima dos 60 anos é onde há maior preocupação em termos de internamento hospitalar. Acima dos 80 foi a faixa etária que teve maior incidência em dezembro, o que ajuda a explicar a pressão sobre as unidades hospitalares, explicou o especialista da DGS.
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Em termos de hospitalizações em UCI é que não há ainda uma "tendência claramente definida" de descida. E, no que toca à mortalidade, depois de um aumento bastante expressivo em janeiro, verifica-se também já a "formação clara de um pico" no início de janeiro.
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Nas hospitalizações verificou-se um crescimento em janeiro, com máximos históricos. Tal como a mortalidade, mas já com inversão da tendência.
A nova variante aparece com maior incidência também em Lisboa e Vale do Tejo, com um foco no Alentejo litoral.
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