INSA: “Sem mais medidas, haverá nova onda epidémica no outono”

A perda de proteção que acontecerá com a passagem do tempo, sem qualquer medida de mitigação, poderá levar a uma nova onda de infecções no outono-inverno, avisa especialista em saúde pública.
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Mariline Alves
Filomena Lança 16 de Fevereiro de 2022 às 11:24

Sem reforço vacinal e deixando a epidemia circular, com a população a perder a proteção que adquiriu ou porque se vacinou, ou porque contraiu a doença, verifica-se que em setembro,outubro, no próximo outono inverno, potencialmente poderá ocorrer uma nova onda epidémica.

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O aviso foi deixado esta quarta-feira por Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, no encontro de peritos promovido pelo INFARMED em Lisboa.

Com a atual onda epidemiológica em clara fase descendente,  "a realidade acabou por ficar abaixo mesmo do cenário melhor, o mais benigno, no que respeita à ocupação de camas em hospitais" e número de óbitos. Mas e como será o próximo inverno?

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"Depende sempre das medidas implementadas, mas de forma global há um potencial de sazonalidade que se pode vir a formar para a covid 19", sublinhou o especialista. 

No passado, relativamente a outras infeções respiratórias, os dados já mostram que há uma maior ocupação de camas e atividade epidemiológica, com doentes internados com infecção respiratória grave, no período outono inverno, pelo que será de esperar um padrão semelhante com a covid-19 e sem qualquer medida de mitigação, poderá levar a uma nova onda de infeções defendeu Baltazar Nunes.

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(em atualização)

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