PAN contra novo Estado de Emergência
O PAN (partido Pessoas, Animais, Natureza) recusou nesta terça-feira, 23 de novembro, estar disponível para viabilizar um novo Estado de Emergência, afirmando que "não há condições" para isso, sobretudo na iminência da dissolução do Parlamento.
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"As pessoas estão muito saturadas", começou por afirmar a líder parlamentar do PAN à saída de uma reunião com o primeiro-ministro. Lembrando o ano e meio de pandemia e a crise política, Inês de Sousa Real considerou que seria "muito difícil explicar como é que teríamos um novo confinamento e o decretamento de um novo Estado de Emergência".
A deputada disse que voltar ao Estado de Emergência está "fora da mesa" para o PAN. "Não há condições para isso, menos ainda depois do processo [político] que vivemos no nosso país", frisou.
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Nesse sentido, Inês de Sousa Real reforçou que o PAN defende que "a Assembleia da República funcione o maior tempo possível até às eleições", marcadas para 30 de janeiro. Com os números da covid-19 a apontarem para uma nova vaga da pandemia, o PAN entende que a "Assembleia da República deve estar em pleno funcionamento" para que as decisões de resposta à pandemia tenham "o devido respalde constitucional".
Segundo a deputada, o primeiro-ministro transmitiu a preocupação do Governo em reforçar o uso de máscara, sobretudo em "espaços fechados", como eventos desportivos e culturais. Em relação ao teletrabalho, "foi o PAN que pôs essa preocupação", disse. "A par dos transportes públicos, devem ser conjugados todos os instrumentos que evitem horas de ponta", argumentou Inês de Sousa Real.
Já sobre o reforço da testagem, a porta-voz do PAN defendeu que "seja universal" para que "haja confiança das pessoas" em espaços fechados, como a restauração.
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