A exigência de um crescimento sustentado é, para Portugal, uma exigência coletiva. Primeiro, porque Portugal ao prescindir da sua histórica e única soberania para integrar o Espaço Europeu assumiu, ainda que de forma subtil, um objetivo de convergência para o nível de vida médio da região europeia. Este objetivo é uma espécie de "axioma emocional" que justifica um consenso europeu alargado, tão alargado quanto indiscutido. O risco deste tipo de axiomas é que, ou se legitimam pelo resultado, ou se tornam dogmas pouco defensáveis.