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Mais de 3,6 mil milhões de investimento público por fazer no primeiro semestre

São projetos que não chegam a sair do papel. Prazos apertados pela bazuca europeia e concursos públicos com preços-base baixos estão entre os principais problemas. Associação dos Municípios apela à flexibilização das regras.

Investimento público enfrenta desafios com prazos do PRR e concursos desertos
Investimento público enfrenta desafios com prazos do PRR e concursos desertos Bruno Colaço/Jornal de Negócios
12 de Agosto de 2025 às 09:48

Ficaram por fazer 3,61 mil milhões de euros de investimento público na primeira metade do ano, sendo esta a diferença entre os contratos firmados pelas entidades públicas e os concursos públicos que foram lançados. Este valor é avançado pelo , que cita dados recolhidos junto da Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), numa situação que se tem vindo a agravar desde 2023. 

Sem propostas para o valor definido, os concursos ficam desertos e obrigam a relançar os procedimentos e aumentar o preço-base para atrair interessados. A presidente da Associação Nacional de Municípios de Portugal (ANMP), Luísa Salgueiro, insiste na necessidade de flexibilizar as regras de contratação pública, evidenciando que neste momento há "empreitadas que já não estão a iniciar por ser claro que terminarão após o prazo definido pelo PRR", que tem prazos apertados e coloca ainda mais pressão no mercado de construção. 

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