A saída do país do Procedimento dos Défices Excessivos (PDE) que deverá ser proposta esta segunda-feira pela Comissão Europeia será uma melhor notícia na frente política do que na financeira. É que não só as taxas de juro de dívida já parecem ter incorporado a informação económica que sustenta a provável decisão da Comissão, como os analistas ouvidos pelo Negócios parecem convergir numa conclusão: mais importante que sair do PDE seria ter uma boa notícia de uma grande agência "rating" que sinalizasse uma melhoria nas perspectivas de risco de crédito do país.