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UE propõe novas sanções contra Moscovo. Quer limitar em 45 dólares o preço do crude russo

Uma das medidas do novo pacote de sanções visa reduzir as receitas da Rússia com o petróleo. As propostas, votadas esta semana, têm ainda na mira os setores da banca e da indústria militar.

10 de Junho de 2025 às 15:19

A Comissão Europeia quer aplicar um novo pacote de sanções contra a Rússia. É o 18.º desde que Moscovo invadiu a Ucrânia há mais de três anos, e visa sobretudo a soberania energética russa, a banca e a indústria militar. 

O anúncio foi feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, que afirmou ainda que "o objetivo da Rússia não é a paz, é impor o Governo da força. A força é a única linguagem que a Rússia entenderá", esta terça-feira.

O novo pacote propõe várias medidas, como a proibição do fluxo dos gasodutos Nord Stream, com 1.220 km de extensão e que vai da Rússia até à Alemanha, atravessando o Mar Báltico. Na lista consta ainda travar transações com bancos que alegadamente contornam as sanções.

A Comissão quer ainda impor um novo teto ao preço do barril de petróleo bruto russo: 45 dólares, uma descida de 15 dólares face ao valor definido 2022 pelo G7, de forma a limitar as receitas do Kremlin com energia - uma proposta a ser discutida na próxima reunião do grupo, que decorre esta semana, assegura Von der Leyen.

Na lista de sanções constam ainda mais embarcações que compõem a frota russa e uma série de empresas de compra e venda de "ouro negro".

"A próxima ronda de sanções da União Europeia (UE) contra a Rússia terá como alvo as receitas energéticas russas, incluindo a frota paralela, a indústria militar e setor bancário", explicou ainda a diplomata da UE, Kaja Kallas.

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