Itália: Renzi duvida que novo governo dure até ao Verão
O novo governo ainda não foi anunciado, mas o ex-primeiro-ministro não acredita que o seu sucessor consiga mantê-lo por muito tempo e prevê já eleições antecipadas em Junho.
O primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, reuniu-se nesta segunda-feira, 12 de Dezembro, com dirigentes do seu partido e com as formações de centro-direita com quem o Partido Democrático tem governado para finalizar a composição do que será o 64º governo em 70 anos e tentar garantir que este terá o necessário apoio uma vez saubmetido ao parlamento.
O encontro surge dois dias depois do até agora chefe da diplomacia italiana ter aceite o convite do presidente do país, Sergio Mattarella, para formar um novo executivo no rescaldo da demissão Matteo Renzi (na foto), que abandonou o cargo de primeiro-ministro após ter perdido o referendo em que pedia uma profunda alteração ao sistema político do país.
Segundo a imprensa italiana, Gentiloni deverá apresentar o seu elenco esta tarde e manter o essencial dos ministros do anterior primeiro-ministro, incluindo Pier Carlo Padoan na pasta das Finanças. Renzi não acredita, porém, que o seu sucessor consiga manter-se no cargo por muito tempo e, sobretudo, dar seguimento ao pedido do presidente para que aprove legislação que harmonize os métodos de eleição nas câmaras baixa e alta.
Segundo a imprensa italiana, Gentiloni deverá apresentar o seu elenco esta tarde e manter o essencial dos ministros do anterior primeiro-ministro, incluindo Pier Carlo Padoan na pasta das Finanças.
Actualmente, a Itália tem leis eleitorais diferentes para as duas câmaras e o presidente do país disse neste fim-de-semana ser "prioritário" harmonizar as normas para tentar criar condições para que um governo coerente possa emergir das próximas eleições.
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