“Não vai ser fácil” atingir défice previsto

A estratégia orçamental para 2017 é arriscada. Depende do congelamento de despesa, e é relativamente optimista nos impostos.
“Não vai ser fácil” atingir défice previsto
Rui Peres Jorge e Rosário Lira 10 de Dezembro de 2016 às 21:00

A presidente do Conselho das Finanças Públicas avisa que não será fácil conseguir um défice orçamental inferior a 2% do PIB em 2017. O Governo aponta para 1,6% do PIB, mas FMI e Comissão Europeia estimam que ficará acima dos 2%. Uma avaliação que Teodora Cardoso considera ponderada.

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Ao Negócios e Antena 1, a economista avisa que há riscos na gestão da despesa por assentar numa perspectiva de curto prazo e confiar no congelamento de despesas. Do lado da receita também há optimismo, ainda que não exagerado. 

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Tudo dependerá da evolução da economia em 2017, diz numa entrevista que pode ser ouvida na Antena 1 no domingo, e lida na edição de segunda-feira, do Jornal de Negócios.

O CFP ainda não fez as contas, para saber se o FMI tem razão quando diz que dificilmente Portugal atingirá um défice abaixo dos 2% no próximo ano, afirmando que vai depender da evolução do investimento e das exportações e do impacto do congelamento das despesas.

Teodora Cardoso considera ainda que não é sustentável continuar a insistir em medidas adicionais e insiste na necessidade de uma política orçamental com continuidade e visão de médio prazo que possa orientar a economia. 

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O CFP ainda não fez as contas, para saber se o FMI tem razão quando diz que dificilmente Portugal atingirá um défice abaixo dos 2% no próximo ano, afirmando que vai depender da evolução do investimento e das exportações e do impacto do congelamento das despesas.

Teodora Cardoso considera ainda que não é sustentável continuar a insistir em medidas adicionais e insiste na necessidade de uma política orçamental com continuidade e visão de médio prazo que possa orientar a economia. 

 

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