PPP vão custar 1.692 milhões em 2019
O Governo prevê que o conjunto das parcerias público-privadas (PPP) represente no próximo ano um encargo líquido de 1.692 milhões de euros, dos quais 1.180 milhões dizem respeito ao sector rodoviário.
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Nas PPP das estradas, as projecções incluídas na proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano inclui um total de encargos brutos de 1.518 milhões de euros e receitas de 338 milhões.
Já as PPP da saúde estão previstas representar um encargo no próximo ano de 425 milhões de euros, as do sector ferroviário 54 milhões e a da área da segurança 33 milhões.
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O valor que o Governo prevê agora que as PPP rodoviárias venham a custar no próximo ano é ligeiramente abaixo dos 1.204 milhões que estes projectos estão previstos custar em 2018, mas ficam ligeiramente acima das previsões que o Executivo tinha há um ano atrás, quando apontava para que em 2019 custassem 1.103 milhões.
Segundo refere no relatório que acompanha a proposta de OE para 2019, no caso das PPP rodoviárias, os valores incluem, designadamente, as poupanças decorrentes dos processos de renegociação concluídos para 12 PPP rodoviárias e cujos contratos renegociados se encontram em execução, mas também a estimativa de encargos com grandes reparações de pavimentos, a serem assumidos pelo parceiro público e o valor estimado de compensações a pagar a parceiros privados no futuro, no âmbito dos pedidos de reposição do equilíbrio financeiro (REF) já formulados.
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Segundo refere o Executivo, o sector rodoviário apresenta o maior volume e valor dos pedidos de REF já apresentados e dos pedidos formulados nos litígios (arbitrais) em curso.
Em Agosto passado, adianta, o valor global dos pedidos submetidos por concessionárias e subconcessionárias rodoviárias rondava os 565 milhões de euros, o que representa uma redução na ordem dos 310 milhões de euros face ao exercício orçamental de 2018.
A situação que envolve montantes estimados mais expressivos refere-se ao pedido de REF apresentado, em 2013, pela concessionária do Douro Litoral, em que o Estado já foi condenado ao pagamento de cerca de 219 milhões de euros, mas tem pendente um pedido de declaração de nulidade parcial do acórdão.
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Em curso estão ainda os litígios relativos à subconcessão do Baixo Tejo, sendo o montante peticionado por esta subconcessionária de cerca de 155 milhões de euros; à concessão da Lusoponte, na sequência de alterações às taxas do IRC, sendo o montante peticionado de cerca de 100 milhões de euros, e à concessão do Litoral Oeste, com origem em alterações legislativas, no qual a concessionária reclama 85 milhões de euros.
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