Venda de imóveis do Estado servirá “para cobrir dificuldades orçamentais não admitidas”
Se as condições colocadas ao primeiro-ministro pelo PS forem aceites, deixando fora do orçamento as leis laborais, à revisão da Lei de Bases da Saúde ou a “privatização” da Segurança Social, o líder do PS promete olhar para o equilíbrio entre receitas e despesas com o objetivo de contribuir para a estabilidade política, afirma o líder do PS, José Luís Carneiro, em entrevista ao Eco.
José Luís Carneiro, secretário-geral do PS, critica no entanto a opção do Governo de alienar imóveis do Estado.
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“Um governo que vem dizer que temos falta de habitação e vai alienar um conjunto de imóveis do Estado que em 10 meses, 12 meses, conseguiam transformar-se em habitação? O que é que estará por trás desta decisão? A interpretação que faço é que a previsão de uma receita com a alienação deste património servirá para cobrir dificuldades já orçamentais não admitidas”, afirma na entrevista.
Sobre a lei laboral, José Luís Carneiro critica o aumento da duração dos contratos a prazo, o fim dos limites ao “outsourcing’ após um despedimento ou a descriminalização do trabalho não declarado, mas dá a entender que espera que a proposta evolua.
“Julgo que a Concertação Social vai desenvolver-se, espero que se desenvolva nos termos da regularidade das instituições e da nossa democracia”, diz.
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