Procura por solos rústicos sobe, mas não para oferta de habitação
As alterações à chamada lei dos solos, que vigoram desde o final do ano passado, não estão a resultar para já num aumento da procura de imóveis rústicos para construção de habitação. De acordo com agentes do sector, ouvidos pelo Público, há indicadores de um aumento da procura deste tipo de solos, mas sobretudo para projetos de desenvolvimento agrícola, ambientais e de reabilitação em zonas rurais.
O jornal escreve nesta segunda-feira que Remax, Era Portugal e Imovirtual dão todos conta de crescimentos significativos na procura por terrenos rústicos no primeiro semestre deste ano. A exemplo, com um aumento das pesquisas em 17,5% nas pesquisas no portal Imovirtual e com um aumento de 17% nos clientes registados e de 10% na oferta dos terrenos no caso da Era Portugal. Também a Remax diz ao diário notar índices elevados de procura em distritos como Lisboa, Setúbal, Porto, Faro e Braga.
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Contudo, o universo de compradores potenciais será "sobretudo composto por investidores que procuram alargar as zonas de exploração agropecuária e/ou florestal que possuem" e por alguns casos de casais jovens ou reformados que "procuram um refúgio no campo", escreve o jornal.
Com base nas informações do setor, o Público escreve também que será cedo para perceber qual o impacto nos preços das alterações legislativas que vieram simplificar a reconversão da tipologia de solos, mas notam-se aumentos nos preço médio em alguns distritos do país.
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