Simulações: Solteiros e famílias que ganhem acima de 1.000€ continuam a reter mais IRS
Perto de metade dos contribuintes casados e com filhos vai receber, todos os meses, um salário líquido superior ao que recebia antes do "enorme aumento" de IRS de Vítor Gaspar. Esta é uma das conclusões de simulações feitas pela PwC ao Negócios, considerando as taxas de retenção de 2012 e as deste ano, publicadas na sexta-feira.
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Nos exemplos da consultora, os contribuintes casados, com dois filhos e que recebam 1.000 euros por mês cada um regressaram a salários líquidos superiores aos que tinham em 2012.
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No entanto, o mesmo não acontece para os contribuintes na mesma situação familiar mas com salários mais altos. Basta receberem pouco mais de 1.000 euros mensais para que os casados com filhos continuem a sentir parte do enorme aumento de IRS no seu salário, como é percetível nas simulações em baixo.
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Aqui pode ver as simulações para as retenções de 2018 e 2019, que mostram que as tabelas de IRS dão aumento simbólico nos salários líquidos.
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Caso de um solteiro sem dependentes a cargo, com salário de 1000 euros por mês
Este contribuinte continua a reter mais do 238 euros por mês do que em 2012. Em termos anuais, o IRS devido também é superior, tal como o reembolso, devido à diferença entre a retenção e a taxa efetiva de imposto.
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Caso de um solteiro sem dependentes a cargo, com salário de 2.500 euros por mês
Este contribuinte leva para casa todos os meses menos 22,5 euros do que em 2012. O imposto devido continuar a ser superior, tal como o reembolso, dado o agravar do fosso entre a retenção e a taxa efetiva de IRS.
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Caso de dois contribuintes casados, ambos titulares, com dois dependentes a cargo e salário de 1.000 euros
Esta família não só retém menos IRS todos os meses, como também já recuperou do enorme aumento de impostos. Os reembolsos são superiores, porque a diferença entre a retenção e a taxa efetiva quase dobrou.
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Caso de dois contribuintes casados, ambos titulares, com dois dependentes a cargo e salário de 2.000 euros
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Embora a taxa efetiva destes contribuintes tenha descido face a 2012, eles continuam a descontar mais IRS todos os meses, dado o fosso entre a retenção e o imposto devido triplicou (apesar de uma redução em 2018).
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