Operação da PJ resulta em 26 detidos envolvidos em 'phishing' bancário de milhões

A Polícia Judiciária deu cumprimento a 38 mandados de busca na região da Grande Lisboa mas também em Setúbal e Marinha Grande.
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Lusa 30 de Maio de 2022 às 15:48
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Dos 26 detidos, 21 são homens e cinco são mulheres, precisou a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ, que atuou em colaboração com várias outras unidades da PJ e em articulação com a 8.ª Secção do Departamento de Investigaçao e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.

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Segundo a PJ, o grupo criminoso atuou durante vários meses e terá lesado centenas de vítimas, causando um prejuízo superior a milhões de euros.

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A PJ ressalva que quer as vítimas quer o valor do prejuízo causado tenderão a aumentar uma vez que ainda falta identificar alguns inquéritos relacionados com esta atuação criminosa.

"O `modus operandi´ associado é conhecido como ‘phishing’ bancário e consiste no envio maciço de mensagens, SMS ou e-mail, com aparência de remessa por uma instituição bancária, contendo um texto padrão que induz a vítima a aceder a um endereço eletrónico. Posteriormente, as vítimas eram redirecionadas para um `website´ semelhante à página do seu banco onde colocavam as suas credenciais de acesso do seu serviço `homebanking´", indica a PJ.

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Para garantir o sucesso do crime - esclarece ainda a PJ - as vítimas eram depois contactadas por chamadas de voz, por pessoa que se fazia passar por funcionário bancário, mas cujo único propósito era enganar e validar as transferências bancária ilícitas que tinham sido efetuadas, ou para "contas Mula" previamente abertas, para compra de cartões de crédito recarregáveis, ou compra de divisas estrangeiras, facilitando o branqueamento dos proventos obtidos.

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Os detidos serão interrogados por um juiz de instrução criminal para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

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