Auditoria forense ao BES enviada ao Ministério Público
A auditoria forense realizada pela Deloitte ao Banco Espírito Santo (BES) a pedido do Banco de Portugal já terá sido enviada ao Ministério Público.
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Os indícios de crime detectados nos factos apurados pela Deloitte terão agora de ser investigados pelo Ministério Público, a quem foi também enviado o relatório relativo à primeira linha de investigação da auditoria forense.
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Entre as conclusões do relatório incluídas no relatório, e publicadas em primeira-mão pelo Negócios, está o facto de Ricardo Salgado ter desobedecido ao supervisor e praticados actos de gestão ruinosa. As administrações do BES e do Espírito Santo Financial Group (ESFG) lideradas por Ricardo Salgado terão desobedecido de forma ilegítima a determinações do Banco de Portugal por 21 vezes.
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Além disso, terão sido praticados, por quatro vezes, actos dolosos de gestão ruinosa, terão sido concedidos dois financiamentos a administradores e a empresas do Grupo Espírito Santo sem cumprir as regras aplicáveis aos membros dos órgãos sociais e a partes relacionadas e, por três vezes, terá ficado evidente que o banco não dispunha de requisitos de controlo interno, segundo o mesmo documento.
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