Ministério Público insiste em possibilidade de perturbação do inquérito
Rosário Teixeira, o procurador responsável pela investigação na Operação Marquês, acredita que José Sócrates e o seu amigo Carlos Santos Silva poderiam, caso estivessem em liberdade, forjar documentos e arranjar contratos de conveniência para justificarem o dinheiro que circulou de um para o outro. A única medida de coacção possível, reafirma é a prisão preventiva, adiantam esta sexta-feira os jornais Correio da Manhã e Diário de Notícias.
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Na resposta aos recursos dos dois arguidos da Operação Marquês contra a prisão preventiva, o magistrado do Ministério Público assume mesmo que pediu a prisão de ambos para os poder investigar e que esta se deve manter, uma vez que persistem os perigos de fuga e de perturbação do inquérito.
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De resto, salienta Rosério Teixeira, tais perigos estão agora mais fortes, uma vez que os arguidos têm agora conhecimento do processo que corre conta eles e das penas elevadas que arriscam. Também as entrevistas que Sócrates tem dado apontam para o perigo de perturbação do inquérito, diz o Ministério Público.
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Segundo o Correio da Manhã, neste processo, e embora a lei não o determine, o juiz Carlos Alexandre fez questão de elaborar um despacho de concordância com a posição da equipa de Rosário Teixeira.
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As novas provas entretanto recolhidas, nomeadamente com informação bancária, não foram incluídas na resposta ao recurso, por não constarem no despacho de primeiro interrogatório, acrescenta ainda o Correio da Manhã.
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