Tribunal confirma condenação de ex-administradores do BCP

Antigos administradores do BCP vão ter mesmo de pagar 2,82 milhões de euros em coimas ao Banco de Portugal. O tribunal confirmou a condenação dos ex-administradores do BCP no processo interposto pelo regulador, no caso das "offshores", confirmou o Negócios junto dos advogados dos arguidos.
Filipe Pinhal
Maria João Gago 29 de Agosto de 2014 às 12:35

As condenações dos ex-administradores do BCP foram confirmadas, esta sexta-feira, pelo tribunal. De fora está Jardim Gonçalves, cujo processo já tinha prescrito, tal como o de Luís Gomes, antigo director do banco.

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A sentença, que confirma a condenação dos ex-administradores do BCP, no caso da "off shores", foi lida esta sexta-feira, 29 de Agosto. 

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O tribunal confirmou todas as contra-ordenações determinadas pelo Banco de Portugal aos antigos gestores do BCP: Filipe Pinhal, Christopher Beck, António Rodrigues, António Castro Henriques e Alípio Dias.

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Já o BCP, que também era arguido neste processo, viu a coima reduzida de cinco para quatro milhões de euros. Os antigos administradores do BCP terão assim de pagar um total de 2,82 milhões de euros, além das inibições do exercício de funções de gestão bancária.

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Ao que o Negócios apurou o juiz, António da Hora, sublinhou que nenhum dos arguidos teve benefício pessoal com este processo. 

 

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A decisão do tribunal de 1ª instância pode ser alvo de recurso para o Tribunal da Relação.

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Christopher de Beck - O BdP condenou Beck a pagar uma coima de 750 mil euros e a nove anos de inibição do exercício de funções bancárias;

 

António Rodrigues - Recebeu a segunda pena mais pesada do BdP. Foi condenado a pagar 875 mil euros e ficou inibido da gestão bancária por nove anos;

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António Castro Henriques - Recebeu a pena mais leve do BdP, que o condenou a pagar uma coima de 230 mil euros e a três anos de inibição de gestão bancária;

 

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Alípio Dias - O supervisor bancário condenou-o a pagar uma coima de 540 mil euros e a quatro anos de inibição;

 

BCP - Foi condenado pelo supervisor a pagar uma coima de cinco milhões de euros, que o tribunal reduziu para quatro milhões.

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(Notícia corrigida às 15h35. O processo de Luís Gomes já tinha prescrito, o que fez baixar o valor total das coimas aplicadas de 3,47 milhões de euros para 2,82 milhões).

 

(Notícia actualizada às 12h45 com a informação detalhada sobre as coimas e inibições aplicadas a cada arguido).

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