EUA e União Europeia reafirmam trabalhos conjuntos para desenvolver Corredor do Lobito
Melhores ligações deverão impulsionar o crescimento económico dos países africanos.
O Governo dos EUA e a Comissão Europeia reafirmaram esta sexta-feira o seu compromisso em promover a paz, a segurança e crescimento económico nos Grandes Lagos africanos e prometem trabalhos para o desenvolvimento e modernização do Corredor do Lobito.
"Juntos, estamos concentrados na criação de condições necessárias para um aumento do investimento dos EUA e da União Europeia em toda a região, reconhecendo que o desenvolvimento económico constitui um pilar fundamental para a estabilidade a longo prazo", lê-se numa declaração conjunta.
Segundo as autoridades norte-americanas e europeias, o esforço central desta ação é o Corredor do Lobito, "um projeto de infraestrutura transformador que reforçará a conetividade regional e impulsionará um crescimento sustentável".
Ao ligar a República Democrática do Congo (RDCongo) ao Porto do Lobito, no Oceano Atlântico, em Angola, o Corredor do Lobito "abrirá novas vias ao comércio bidirecional entre a África Central, os EUA e a Europa", salienta-se.
Nesta declaração conjunta, o Governo dos EUA e a Comissão Europeia garantem que trabalham "estreitamente" com líderes do setor privado e parceiros africanos para reabilitar e modernizar o Corredor do Lobito, "assegurando o seu êxito como catalisador do desenvolvimento regional".
Afirmam ter tomado nota das recentes discussões do setor privado com o Governo da RDCongo relativas às propostas de investimento por parte congolesa do Corredor do Lobito e garantem estar preparados "para discutir possíveis formas de financiar propostas que assegurem a sincronia com a reabilitação em curso do no lado angolano do Corredor, de modo a maximizar a eficiência o sucesso do projeto".
"Declaramos a nossa intenção de permanecer plenamente alinhados e coordenados no apoio ao êxito do Corredor do Lobito, o qual garantirá cadeias de fornecimento mais transparentes e investimento sustentado proveniente da região", referem ainda na nota hoje divulgada pela Embaixada dos EUA em Luanda.
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